Calçadas cheias, com diferentes ritmos e enredos apresentados pelas escolas, foram marca das duas noites de desfiles do Carnaval de Rua de Venâncio Aires. As cinco escolas de samba, tanto no sábado, 22, quanto na segunda-feira, 24, surpreenderam o público.
Dados divulgados pela Administração e pela Liga das Escolas de Samba de Venâncio Aires (Lisva) indicam que, nas duas noites dos desfiles do Carnaval de Rua, foram 20 mil as pessoas que acompanharam o evento. As agremiações conseguiram levar à passarela do samba um espetáculo de cores e irreverência.
Neste ano foi possível observar uma crescente também no público regional assistindo os festejos. Quem veio de Estrela especialmente para assistir aos desfiles foi o empresário Cristian Roschildt. “Fiquei impressionado com os desfiles. As escolas conseguiram ser criativas ao mostrarem diferentes questões em seus enredos e, ao mesmo tempo, o conjunto das atrações reveladas mostra a tradição que o Carnaval tem em Venâncio Aires”, destacou.
O prefeito Giovane Wickert, ao avaliar as duas noites, lamentou que no sábado, 22, o frio afastou alguns visitantes. Também se mostrou bastante otimista ao comentar sobre a crescente cooperação entre as escolas de samba. “Tivemos integrantes que desfilaram em três escolas. Isso mostra que as agremiações estão unidas em prol do Carnaval”, observou.
TRADIÇÃO
O secretário de Cultura e Esportes, Henrique Maciel da Silva, reforçou que a cidade tem uma tradição de realizar o Carnaval e que as escolas estão em evolução constante. Entusiasmado com o resultado mostrado pelas agremiações na Rua Grande, destacou a importância da captação de recursos via Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para auxiliar as escolas. “Com a captação de recursos fazemos mais, mas sem afetar necessariamente o orçamento municipal”, destacou Silva. No Carnaval foram investidos mais de R$ 250 mil, a maioria obtida a partir da captação e de emenda parlamentar, com contrapartida do Município.
ATRASOS
Cada escola teve 45 minutos para descer a Rua Grande. Pequenos atrasos foram registrados nas duas noites, mas sempre por fatores adversos à vontade das escolas. Na primeira noite, carros de som paralelos atrapalharam a evolução das agremiações na concentração. Já na segunda noite, os blocos que se concentraram na esquina das ruas Osvaldo Aranha e Duque de Caxias dificultaram o acesso das escolas de samba à Rua Grande.
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Crédito das fotos: Alvaro Pegoraro e Carlos Dickow