Lembro que quando completei 18 anos, uma das alegrias, além de poder fazer a habilitação para dirigir, era poder tornar-me doadora de sangue. Sempre ouvi sobre a importância desse gesto e queria participar também. Mas um quadro persistente de anemia e mais algumas desculpas que a gente sempre arruma, fizeram com que essa vontade fosse adiada por seis anos.
Foi aos 24 que uma matéria do Na Pilha! me permitiu tirar o desejo do papel. Nesta terça, a primeira edição de 2014 incentiva os leitores a fazerem uma boa ação no ano: doar sangue. Quando essa ideia foi sugerida pela Ana C. no finzinho de 2013, logo pensei: é agora que me torno doadora! Conversei com a Daiana Keller, enfermeira responsável pelo Vital Centro Hemoterápico, e ela apoiou a iniciativa.
Assim, na última sexta-feira pela manhã, eu e a Mô fomos até o local, onde a equipe superquerida nos recebeu e auxiliou a fazer um vídeo mostrando todo o procedimento. E querem saber como foi a experiência? Muito mais fácil, rápida e indolor do que eu imaginava. Fora as entrevistas e triagens, o processo de coletar sangue é bastante rápido. E para quem, assim como eu, tem um pouco de receio quando o assunto são agulhas, deixo o recado: quem encara um exame de sangue numa boa, pode ficar tranquilo com o procedimento.
Neste vídeo, eu mostro para vocês como funciona para se tornar doador de sangue:
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Fiz também algumas pesquisas na internet e encontrei as seguintes curiosidades:- Quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue.- O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto.- Doando sangue você não ganha nem perde peso.- Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual.- A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite.- Todo o processo de doação de sangue dura cerca de uma hora.- O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.- Mulheres representam menos de 40% dos doadores de sangue no Brasil.
“A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa.”