Ministro Sérgio Moro é contra a liberdade de presos perigosos

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O juiz Sérgio Moro entende que presos de alta periculosidade, ligados a facções criminosas e autores de crimes graves – inclusive de corrupção – não devem ser beneficiados com a soltura, por conta da pandemia do novo coronavírus. Moro, que é o ministro da Justiça e Segurança Pública, entende que estas pessoas devem permanecer atrás das grades.

Em entrevista a uma rádio da Capital, ele destacou a necessidade de isolamento social, mas observou que todas as situações devem ser analisadas. “Se a pessoa pode ficar em casa, fique, mas há serviços essenciais, co mo a segurança pública, por exemplo, que não podem parar, pois o crime não parou”.

Um dos presos que foi beneficiado é Cláudio Adriano Ribeiro. Preso desde setembro de 2018 no Paraná, Papagaio recebeu o direito de cumprir prisão domiciliar, pois há entendimentos que ele é do grupo de risco. Porém, seguirá preso, pois a Justiça do Paraná salientou que há contra ele um mandado de prisão por outro processo.

Considerado o principal assaltante de bancos e carros-fortes do Estado, ao ser preso pela última vez, em setembro de 2018, Papagaio estava em poder de quatro fuzis, sendo um AK-47, um 5.56, um 7.62 e um .50 (arma usada para derrubar avião), todos municiados. Foram encontrados 14 carregadores municiados e mais de 400 munições de diversos calibres.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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