A pastora Rosângela Beatriz Hünemeier Hessel, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) de Venâncio Aires, lembra que o domingo de Páscoa é o dia da ressurreição de Jesus. Ela explica que a Páscoa foi a primeira festa realizada pelos cristãos – o Natal começou a ser festejado bem mais tarde, em meados dos anos 350.
“Nada era mais importante na história de Jesus do que a sua ressurreição. Até mudaram o dia de descanso: não mais o sábado, como os judeus, mas o dia que vem depois do sábado, e que recebeu o nome de ‘domingo’, dia do Senhor. Cada domingo passou a ser uma pequena Páscoa”, comenta.
“A desesperança pulsa forte no coração de muitas pessoas em meio à epidemia. Mas não podemos esquecer do convidado especial da Páscoa que é Jesus Cristo. Crendo nele, muitas coisas podem melhorar”, salienta Rosângela.
Ao encontro disso, o padre Rodrigo Hillesheim, da Paróquia Católica São Sebastião Mártir, ressalta que, com a crise epidemiológica que estamos atravessando e que, consequentemente, levará a uma crise econômica, precisamos, mais do que nunca, passar da morte para a vida. “Neste momento de isolamento social, importante para proteger a vida do outro, aproveitemos para buscar o verdadeiro sentido da Páscoa: a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso salvador. É o Senhor que nos dá a renovação e a vida nova orientada para o amor e a solidariedade. Afinal, de que nos valeria ter nascido, se Cristo não nos resgatasse em seu amor.”