Depois de ter viajado e se isolado dos holofotes por algum tempo, quando veio à tona o escândalo da sua assessora presidencial, Rose Noronha, que continua no governo Dilma “fazendo favores” para o ex-presidente, Lula reapareceu, mas sem se explicar, afinal a poeira já baixou.
Primeiro na festa dos 33 anos do PT e dez dos governos petistas no Planalto onde deitou e rolou. No início da semana se comparando a Abraham Lincoln, o lendário presidente dos Estados Unidos, que aboliu a escravatura por lá e que foi representado em filme que concorreu ao Oscar de Hollywood. Depois foi ao Maracanã, que está em obras para a Copa, e deu discurso como se fosse presidente ainda.
Este é o folclórico Lula, que também foi tema de filme aqui, certamente com custos do incentivo a cultura dos cofres federais. Assisti nas férias Lula, o Filho do Brasil, que mostra a emocionante saga do menino Luís Inácio, um retirante de Caetés, no agreste pernambucano, que foi para São Paulo com a mãe e irmãos atrás do pai que já tinha iso e sumiu. Lula virou metalúrgico e logo foi para o Sindicato, de onde saiu político e duas vezes presidente do Brasil.
Forçado foi o refinamento que deram à Lula no filme. Um retirante nordestino, criado nos mangues de Santos e depois nas vilas de São Paulo, se portaria como um lorde inglês, como aparece Lula no filme?
Por tudo isso Lula é adorado, contestado e alvo de humor, como esta foto montagem, bem feital por sinal, que circula na internet nos últimos dias.
Que não brinquem muito com isso, que ele aceita, afinal o PT nasceu nas sacristias da igreja católica nos anos 70 e 80.
