Já é considerado polêmico o Projeto de Lei número 038/2020, de autoria do Executivo e que tramita na Câmara de Vereadores de Venâncio Aires. A proposição prevê investimento de R$ 14.170.217,36 para modernização da iluminação pública na Capital do Chimarrão, com troca de lâmpadas nos 12 mil pontos da cidade e interior. O prefeito Giovane Wickert mandou a proposta para o Legislativo com pedido de votação em regime de urgência, mas os vereadores, por maioria, decidiram devolver o projeto ao Executivo, com solicitação de ajustes. A matéria retorna à Câmara em breve e precisa ser votada até o fim do mês, já que o ano é eleitoral e, depois disso, não será possível encaminhar a execução da modernização. “Se aprovarem, todos os moradores, sem exceção, serão contemplados. Caso contrário, vou usar o dinheiro da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), iniciar pela cidade e deixar o interior para depois. A decisão é dos vereadores”, declarou Wickert. A conta da CIP tem cerca de R$ 5 milhões, de acordo com o prefeito, que devem ser investidos exclusivamente em iluminação pública.
SANTOS X CAMARA
Para Gilberto dos Santos (MDB), o PTB já ficou para trás. Na sessão da Câmara de segunda-feira, 13, durante o período das Comunicações, o vereador desabafou e disse que era preterido, em relação a outros parlamentares, no partido. Sobrou até para o deputado federal Marcelo Moraes (PTB) que, de acordo com Santos, nunca atendeu um pedido seu. O colega Arnildo Camara (PTB) pediu aparte e afirmou que o ex-petebista não deveria fazer aquele tipo de manifestação, uma vez que Moraes é um dos políticos que mais envia recursos para Venâncio Aires. “Ele manda, é verdade, mas deveria beneficiar todo mundo, não apenas alguns. Peço desculpas aos meus eleitores por ter frustrado a expectativa deles nestes quase quatro anos. Acredito que daqui para a frente vai ser diferente”, declarou o vereador.
CONTA DA ECONOMIA
Ao se manifestar na sessão da Câmara de segunda-feira, 13, o vereador Sid Ferreira (PDT) fez uma conta rápida em relação à economia realizada pelo Legislativo em 2019, quando Eduardo Kappel (PL) era o presidente. De acordo com ele, levando em consideração que quase R$ 2 milhões foram devolvidos ao Executivo durante o ano, “a economia de cada vereador nesta Casa ficou em cerca de R$ 133 mil”. Ferreira destacou que ninguém poupa sozinho e que as sobras de orçamento, que também foram registradas nas gestões de Sandra Wagner (do PSB, com R$ 1,5 milhão, em 2018), e Gilberto dos Santos (na época do PTB, com R$ 1 milhão, em 2017), “foram resultado do esforço conjunto dos parlamentares”.