O momento é de preocupação total em relação ao coronavírus, mas como definiu a secretária de Planejamento e Urbanismo, Jalila Stahl Böhm Heinemann, “a vida não pode parar”. Por isso, a Prefeitura decidiu notificar os proprietários de imóveis ao longo do Calçadão (lado esquerdo de quem desce a Osvaldo Aranha, entre Jacob Becker e General Osório) para que providenciem a revitalização do passeio público. De acordo com o prefeito Giovane Wickert, até o fim de junho devem ser concluídas as obras, que contemplam também as floreiras. “O prazo é de 60 dias. É um projeto que esteve muito em pauta recentemente e que não podemos deixar de tocar, apesar de estarmos enfrentando a pandemia de coronavírus”, argumentou, acrescentando que o deputado federal Marcelo Moraes (PTB) comunicou que vai cadastrar uma emenda no valor de R$ 500 mil para a execução das obras do lado direito. “Compreendemos que alguns empresários gostariam de alongar o prazo para estes serviços, mas precisamos agilizar e dar uma resposta à comunidade, para não ficar parecendo que só queríamos cortar as tipuanas”, esclareceu.
ILUMINAÇÃO EM DISCUSSÃO
Prefeito Giovane Wickert (PSB) e vereador Tiago Quintana (PDT) travaram debate sobre a modernização da iluminação pública, no sábado, 18, pela manhã, no programa Conversas de Fato, da rádio Terra 105.1 FM. Wickert enviou projeto à Câmara pedindo autorização para contratar empréstimo de R$ 14,1 milhões para colocar lâmpadas LED em 10,8 mil pontos da cidade e do interior, por meio de adesão a uma licitação do Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto do Jacuí e do Alto do Botucaraí (Comaja), realizada ainda em 2019. O vereador afirma que a proposta apresentada não é vantajosa para o Município, pois o preço do equipamento na licitação seria quase três vezes maior que o de mercado. “Não tem sentido contratar empréstimo, pois o Município tem mais de R$ 4 milhões em caixa”, declarou, acrescentando que o serviço deve ser feito gradativamente pela equipe de eletrificação, com utilização dos recursos da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), com uma licitação com as características de Venâncio Aires. Wickert já avisou que, se a Câmara não aprovar o projeto, vai “fazer a cidade e deixar o interior para depois”, claramente deixando para os vereadores eventual ‘conta’ a ser cobrada pelos moradores do interior de Venâncio Aires.
