Um cenário de incertezas para Assoeva e Guarani

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Mesmo que os jogos de Assoeva e Guarani não estejam acontecendo em meio a pandemia do coronavírus, ações estão ocorrendo nos ‘vestiários’. No caso da Assoeva, enquanto os atletas estão mantendo a rotina de atividades físicas em casa, com acompanhamento da comissão física, eles também lançam boas ações. Um exemplo é a campanha ‘Futsal do Bem’ idealizada pelas equipes de Futsal do país.

Os jogadores da Assoeva optaram por não realizar a ação ‘Futsal do Bem’ neste final de semana, pois no dia 23 será o Dia D da campanha nacionalmente, onde todos os clubes e atletas estarão mobilizados.

Por isso, a ação que seria neste sábado 16, ocorrerá apenas do no dia 23. Das 9h às 15h, na tradicional Tenda, no Calçadão, serão aceitas doações de roupas, alimentos, produtos de higiene e limpeza que serão repassados posteriormente a famílias do município. No local também serão comercializados novamente produtos oficiais da Assoeva: uniformes, máscaras, cuias, etc. E 20% das vendas será revertida para a campanha. Quem fizer qualquer doação também concorre a um kit de itens oficiais da Assoeva, entre eles uma camisa. O sorteio ocorrerá no dia 23 de maio.

Conforme o diretor de Futsal Vianei Hammes, a orientação é aguardar. “A gente aguarda o desfecho desse mês e para retornar os treinos ou jogos precisamos de alguma regulamentação do município. Mas acredito que está muito cedo para falar sobre”, conclui.

A expectativa segundo Hammes é de ocorrer uma liberação no mês de agosto. “Mas ainda não temos alguma definição da Série Ouro ou Liga Nacional”, pontua o diretor de futsal.

GUARANI
O campo do rubro-negro segue com a grama aparada, mas sem treinos em grupos. A orientação da comissão técnica do clube é de que cada jogador permaneça em suas casas e realize atividades para manter o físico. Conforme explica o gerente de futebol, Jonas Reis Costa. “A orientação para esses atletas é de que eles façam uma manutenção física visando a volta da Divisão de Acesso em agosto.”

O presidente do Índio, Sérgio Batista, comenta que vem conversando com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), porém o cenário ainda é incerto. “Na última reunião a orientação repassada foi aguardar e se preparar para retornar em agosto. Vamos tentar alguns dias de treinos, mas acredito que sejam poucos. A gente não sabe como vai funcionar, se realmente será em agosto, se teremos portões fechados. A incerteza nos define”, lamenta.

Segundo os representantes do Guarani, os jogadores foram dispensados e o clube auxiliou os atletas a buscarem o auxílio do governo. Costa explica que com isso o clube conseguirá se organizar e planejar os próximos dois meses. “Enquanto ocorre essa pausa, o Índio ganha um fôlego e pensa em uma alternativa de auxílio até as partidas retornarem”, comenta.

A expectativa é de receber um auxílio da Federação e garantir os patrocinadores. “Mas a gente sente uma dificuldade tanto por parte deles [patrocinadores] também, é uma situação bem complicada”, lamenta Costa, que acrescenta a informação de que o Guarani tem uma das folhas salariais mais baixas da Divisão de Acesso e que nesse momento pode ser um alívio, visto que 50% da renda é de patrocinadores e 50% de dia de jogos, sócio torcedor e vendas na Oca.


Ambas as equipes, Assoeva e Guarani, seja no futsal ou futebol de campo aguardam respostas e definições das federações. A expectativa para os clubes é que os jogos possam ser retomados com segurança em agosto.


 

    

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