Eleição tecnológica

A indefinição sobre as eleições está deixando os pré-candidatos impacientes. Até o momento, não há adiamento do pleito, portanto o ‘norte’ é o dia 4 de outubro. Muitos dão como certo, no entanto, que o voto ficará para novembro ou dezembro. Fato é que quem vai concorrer precisa dar um jeito na campanha, que será muito mais na base da tecnologia do que no tradicional corpo a corpo. Em vez das visitas, mensagens por meio de WhatsApp, Facebook e Instagram devem ser os principais meios utilizados pelos políticos para atingir os eleitores. Deve aumentar a procura de candidatos por profissionais que possam colaborar no sentido de facilitar a comunicação, pois não é todo mundo que ‘se dá na arte’.

DICA AOS CANDIDATOS

É normal que candidatos a cargos públicos usem como estratégia eleitoral o ataque aos adversários, especialmente no que se refere à eleição majoritária. Mas, a não ser que eu esteja muito enganado, os eleitores não estão mais dispostos a ouvir este tipo de manifestação. Desconstruir é mais fácil do que construir, criar e executar. Porém, o que o eleitor quer é isso: proatividade dos candidatos, algo que possa convencê-los de que o voto vai valer a pena. Fica, então, a dica para quem vai concorrer em 2020: ‘venda’ o que você tem de bom e com o que pode contribuir e esqueça de tentar dizer o que seu opositor tem de ruim.

RAPIDINHAS

• O que ouço, pelos poucos lugares onde ando, é que a maior parte das pessoas está chegando ao limite no que se refere ao isolamento social. A tendência é de que as permissões que têm ocorrido eleve a ‘necessidade’ de encontros. É compreensível esta vontade de estar junto com familiares e amigos, mas precisamos manter a cautela. É um jogo de paciência.

• A cada flexibilização, uma nova onda de casos. Está mais do que comprovado de que os cuidados em relação ao coronavírus precisarão ser mantidos por um longo período. Não é momento, ainda, para relaxar. O jeito é tentar, pelo menos, um equilíbrio entre saúde e economia. Parece que a Covid-19 ainda vai nos assombrar por um bom tempo, infelizmente.

• Incrível a quantidade de pessoas que utilizam o caminhódromo Grão-Pará para suas atividades físicas. Aqui não estou fazendo crítica, apenas externando uma constatação. Isso aumenta o compromisso da Administração em manter o trecho limpo e iluminado. Em tempos de pandemia, o pouco que resta é fazer uma caminhada ou dar uma corrida. Assim que estiver concluído, o caminhódromo Dona Leopoldina será outra opção para os venâncio-airenses.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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