Localizado a 130 quilômetros da capital do estado, Porto Alegre, Venâncio Aires localiza-se entre os vales do Rio Pardo e Taquari e possui 772,826 quilômetros quadrados de território. O município conta com diversos pontos turísticos, principalmente no interior, confira:
Cascata Chuveirão
A Cascata Chuveirão é o ponto ideal para se refrescar e curtir os dias de calor em meio à natureza. Com 20 metros de queda, a cascata está situada em Linha 17 de Junho, em uma propriedade particular. O local, que serviu como cenário para as gravações do filme A paixão de Jacobina, em 2002, conta com estrutura de camping com churrasqueira, banheiro e cabana comunitária para preparo de refeições.
Cerro do Baú
Local ideal para apreciar Venâncio Aires. Com ângulo de visão de quase 360º, o Cerro do Baú, conta com trilhas, fontes de água, área verde, mirante natural e resquícios arqueológicos. Localizado em Vila Arlindo, em propriedade particular de 11 hectares, o ponto turístico é aberto à visitação gratuitamente.
Mirante Lauro Erdmann
A plataforma de 24 metros quadrados foi inaugurada em 2017 e está localizada em Vila Deodoro, a um quilômetro da Figueira Centenária. O local possibilita que turistas apreciem as belas paisagens do terceiro distrito e observem Venâncio Aires. O Mirante Lauro Erdmann está localizado em uma propriedade particular em Vila Deodoro, e de forma esporádica, empreendedores da localidade realizam a comercialização de produtos coloniais no local, que também sedia eventos de turismo.
Mirante de Santa Emília
Um novo mirante está sendo estruturado e promete trazer visitantes das mais diversas regiões para Venâncio Aires. A propriedade fica na localidade de 25 de Julho Alto, em Vila Santa Emília, interior do município. Além da visão privilegiada de pelo menos oito municípios, a ideia é que cada visitante possa vivenciar um pouco das belezas e da vida na colônia.
A propriedade é de Cássio André Wiellenz, conhecido como Cássio Paraguay, que trabalha nas adequações do espaço para receber o público. Devem ser concluídos o estacionamento e a adequação do trajeto – para que se possa subir de carro e possibilitar que pessoas com dificuldade de locomoção possam desfrutar da vista. O local já conta com três quiosques e a intenção é que os visitantes possam alimentar os pássaros e colher alimentos que serão plantados no local, como aipim, batata-doce e frutas.
Café colonial da Ledi Maggioni
O café colonial de Ledi Maggioni recebe venâncio-airenses e turistas em Linha Arroio Grande, interior de Venâncio Aires, em um ambiente cercado de flores, sombra e área verde.
O quiosque com estilo rústico e vitrôs coloridos, possui mesas comunitárias para promover a integração das pessoas, enquanto degustam as delícias caseiras. Cerca de 30 opções compõem o cardápio, sendo que a maioria é elaborada de forma artesanal, sem adição de conservantes, resgatando o sabor característico da colônia.
As datas do café são divulgadas na página e Facebook da Agroindústria de Panificados Caseiros Ledi Maggioni e os agendamentos para o café colonial também podem ser realizados pelo WhatsApp ou por meio do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). O empreendimento funciona de abril a setembro, em média, com dois café ao mês. Interessados também podem fazer um passeio de carroça pela propriedade, colher morangos e apreciar as belezas ao ar livre.
Chácara do Mel
A Chácara do Mel, de Lauro e Ilonia Rüdiger, desperta a curiosidade, principalmente, de estudantes e biólogos vindos de diferentes pontos do estado. A família possui um meliponário com 160 enxames e conta com 13 espécies de abelhas sem ferrão, em Linha Travessa, no interior de Venâncio Aires.
No empreendimento, que integra a Rota do Chimarrão, é possível conhecer a organização das abelhas nas colmeias, como se reproduzem e o papel que desempenham na produção do mel e na polinização das plantas.
Além de receber os visitantes, a família Rüdiger também comercializa enxames e o mel da Jataí. “Nosso papel é preservar as espécies em extinção e apresentar aos outros a produção das abelhas. Cada espécie tem o seu segredo”, explica o proprietário da Chácara do Mel.
Entre as curiosidades apresentadas no empreendimento estão o fato de que a abelha Jataí produz, em média, um quilo de mel ao ano, e que a produção de mel é maior no verão. No Rio Grande do Sul, há 24 espécies de abelhas sem ferrão catalogadas. Já no Brasil, são mais de 300 espécies.
Colhe e pague de morangos
É em Linha Antão, na propriedade de Leandro Hickmann e Carina Pires, que os visitantes podem conhecer todo o processo da produção de morangos. Mais do que isso, o público aprende a forma correta de colher as frutas e pode degustar diretamente nas estufas.
A propriedade do casal conta com duas estufas e uma terceira será construída em breve. De 4.800 mudas, o número passa para 6 mil com o novo espaço. Ao todo, são colhidos de 80 a 100 quilos de morangos por semana.
Os visitantes só pagam pelas frutas que levarem, que são cobradas por peso. O colhe e pague se torna uma verdadeira brincadeira para crianças e adultos, que competem para ver quem colhe o maior morango. Além disso, o público também pode ver o açude com peixes e curtir a paisagem.
Viveiros de Mudas Flor da Terra
O Viveiro de Mudas Flor da Terra, em Vila Palanque, é destino para conhecer plantas, aprender mais sobre o cultivo de diferentes espécies e o ciclo de germinação e desenvolvimento da erva-mate – ingrediente da bebida símbolo dos gaúchos, o chimarrão.
Grupos de estudantes, clubes de mães e demais excursões são recebidos pelos proprietários Marlene e José Inácio Scherer com degustação de produtos caseiros, suco e bolo de erva-mate. A recepção ganha ainda mais encanto com a apresentação musical do neto Luiz Felipe Scherer Camara.
Outro atrativo é o Relógio dos Chás, no qual são cultivadas diferentes espécies de chá,
cada uma, em um canteiro identificado com horário indicado para o consumo, conforme sabedoria chinesa. Ainda, é possível levar para casa mudas de flores para jardins, palmeiras, folhagens, suculentas, chás e temperos, comercializadas no empreendimento, que, desde 2008, integra a Rota do Chimarrão.
Agroindústria Coutinho
A gastronomia remete ao sabores da infância, seja do bolo feito pela avó ou da fruta colhida direto no pé para o preparo de compotas e chimias. Para resgatar essas sensações, a Agroindústria Coutinho, localizada em Vila Palanque, oferece produtos produzidos de forma artesanal, sem adição de conservantes. São opções de compotas de doces caseiros, chimias de frutas, tortas, bolos, cucas, conservas e sobremesas.
Em média, 80% dos ingredientes utilizados no preparo dos alimentos são produzidos no sítio de três hectares e meio, que contém mais de 250 variedades de legumes e frutas. Para diversificar os negócios, a família investe em um café colonial na Rota do Chimarrão, que ficará localizado a dois quilômetros da agroindústria, em Palanque Pequeno.
O espaço projetado com decoração rústica, acomoda em média de 40 pessoas. A ideia é servir café colonial e almoço aos feriados e fins de semana, conforme agendamentos. Além disso, os visitantes poderão usufruir do espaço de área verde, visitar o pomar de frutas e as plantações de erva-mate.
Orquidário Cruz
O Orquidário Cruz é ponto de parada de muitos viajantes que circulam pela RSC-287, próximo ao trevo de Venâncio Aires. A empresa familiar se tornou um espaço não só para comercialização de orquídeas, mas também para visitação.
Na estufa de 720 metros quadrados, são cultivadas cerca de 10 mil plantas, sendo que a maioria são Cattleyas. De acordo com o proprietário do orquidário, Claudio da Costa Cruz, o objetivo da família foi criar um espaço e fomentar o turismo da região. “As pessoas vêm até aqui, param, admiram e tiram fotos”, afirma.
A movimentação se intensifica de setembro a dezembro, época da primavera. “As plantas atraem as pessoas pelo aroma e aparência. De todas as opções, a Cattleya é a mais solicitada”, comenta Cruz. Além das orquídeas, vendidas sob encomenda e à pronta entrega, o orquidário também conta com plantas para jardinagem, ornamentação, mudas silvestres e pitayas.
Rota do Chimarrão
Um dos programas temáticos do município, a Rota do Chimarrão abrange roteiro de visitação à Escola do Chimarrão, em Linha Travessa, ervais, agroindústrias e propriedades rurais, entre outros pontos turísticos. No formato Rota do Chimarrão Dominical e Rota do Chimarrão Verão cada roteiro abrange pontos diferentes do interior.
Escola do Chimarrão
Em um ambiente rústico e acolhedor, a Escola do Chimarrão, com sede em Linha Travessa, interior de Venâncio Aires, já esteve em 320 municípios de sete estados brasileiros, cinco países da Europa e Estados Unidos, com a proposta de cultuar as tradições e difundir a bebida símbolo dos gaúchos. O instituto apresenta 37 tipos de chimarrão, entre eles o que pode ser feito em apenas 11 segundos.
Figueira Centenária
Localizada em Linha Silva Tavares, no distrito de Vila Deodoro, a árvore com mais de 300 anos encanta por sua altura de 25 metros, além dos 12 metros de circunferência e 500 metros quadrados de área total. A árvore está na propriedade particular de Rejane e Rogério Schwinn, local com acesso gratuito e que com trilhas em meio à natureza, com a contemplação de belas paisagens e cascatas, além de churrasqueiras, mesas, bancos, balanço e mirante. O empreendimento também está no Facebook, por meio da página Figueira Centenária.
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