Vai entender

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O fim de semana teve rodada pelo futebol carioca. O que não tem como entender é o caso que envolveu a equipe do Volta Redonda. Atletas realizaram no sábado, 27, teste do Covid-19. Três em meio a todo o grupo atestaram positivo. Foram afastados e assim não puderam jogar. Voltaram para casa e agora irão ficar em isolamento domiciliar. Estes mesmos atletas treinaram em meio ao grupo não apenas um dia e sim a semana inteira. Treinaram na sexta, rodaram no teste sábado e foram liberados. Os demais jogadores, infectados ou não, jogaram no domingo. A cada gol, Volta Redonda venceu o Fluminense por 3 a 0, abraços entre os atletas.

E como fica tudo isso? No grupo tinha atletas que atestaram positivo e quem poderá provar que não passaram o vírus adiante?

A partir da próxima semana já querem liberar a presença de público nos estádios. Em jogos no Maracanã poderão ingressar até 23 mil torcedores. Realmente ou o Rio de Janeiro é outro mundo, ou então, e tomara que não, a qualquer momento destes tudo pode desandar de vez.

Concordo que quem jogou no domingo é porque nos testes apontaram negativo. Mas e essa convivência dos atletas na semana anterior?

Não se tem nada em termos de protocolo que em uma comemoração de gol por parte dos atletas se deve evitar o abraço entre os atletas. Material de treinamento tem que estar todo higienizado por isso ou aquilo. Na hora do gol, três, quatro e até cinco atletas ‘aglomerados’ para comemorar pode?

Dúvidas quanto ao futsal

Sandro Gonçalves, que é uma das referências em termos de informação do futsal gaúcho, relatou na manhã desta segunda-feira que o mês de julho praticamente irá definir o futuro do futsal ao menos para 2020. Competições como Estadual da FGFS e Liga Gaúcha devem começar ainda em agosto. A partir de setembro ambos certames deverão estar bombando. Para tudo isso se confirmar, em julho muita coisa deve mudar e ao mesmo tempo ser liberada – treinos coletivos, por exemplo. Essa das competições estaduais não contar com a presença de público ainda irá afastar muitas das equipes que num primeiro momento deram ok em termos de participação para as instituições. Tem equipe confirmada mas sem ter sequer a montagem do plantel. É muita indefinição ainda. Contas serão feitas e diante da falta de um planejamento de receitas, muitos irão recuar. Como pedir patrocínio para o fardamento ou placas publicitárias no ginásio se não houver a visibilidade do logo da empresa por parte do público?

Ida para Portugal

Natural de Caxias do Sul, o pivô Caio Júnior, 33 anos, está de malas prontas para jogar futsal no exterior. Atleta é o mais novo reforço do Portimonense, de Portugal, equipe liderada pelo técnico Pedro Moreira.

Esta será a segunda vez que Caio Júnior vai atuar longe do Brasil. Ele jogou na Europa entre 2013 e 2015 quando defendeu as cores do Kairat Almaty, clube pelo qual venceu um Mundial de Clubes, a Liga dos Campeões da Europa de Futsal e foi tricampeão da Liga do Cazaquistão.

Caio Júnior foi jogador da Assoeva por duas temporadas: 2017 (campeão da Liga Gaúcha e vice da LNF) e 2018.

Em 2019 se transferiu para o Atlântico, de Erechim.

Nesta temporada o jogador se acertou com o Pato Futsal, atual bica-campeão da Liga Nacional de Futsal. Caio Júnior é o segundo atleta que deixa o clube de Pato Branco. No começo da segunda quinzena de junho, clube anunciou a liberação do ala Tom também para o futsal português. Ele vai jogar no SC Ferreira do Zêzere.

TOMA LÁ, DÁ CÁ

# Pressão vai pegar a FGF na tentativa pelo retorno do Gauchão.

    

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