A Organização Não Governamental (ONG) Parceiros da Esperança (Paresp) retomou as atividades, ontem, com 30 das 106 crianças que atende atualmente. Por óbvio, não vão faltar questionamentos em relação ao funcionamento da entidade, uma vez que todas as escolas de Venâncio Aires estão com suas rotinas suspensas por conta da pandemia de coronavírus. Para quem não entende que a Paresp é uma exceção, a coordenadora da ONG, Sara da Rosa, tem uma explicação convincente: “Não podíamos deixar estas crianças sem atendimento. Algumas tinham até feridas na cabeça, por falta de higiene”. Tenho cinco anos de Venâncio Aires e, toda vez que converso com a dona Sara, fico estarrecido com os relatos. Ela já me contou, por exemplo, que tem gente que levanta suspeita em relação à destinação dos recursos que entram no caixa da entidade. E, quando faz este tipo de relato, seus olhos ficam marejados. Lógico que a maior parte da comunidade apoia a entidade, mas é chocante saber que há quem coloque o trabalho desenvolvido pela Paresp em xeque. É preciso respeitar os voluntários.
ESQUECERAM DO CIRO
O vereador Ciro Fernandes (PDT) está ‘fubica da vida’ com a forma como a Prefeitura divulgou que está providenciando a fixação de cartazes, com números dos telefones dos órgãos de segurança, nas repartições públicas e nos condomínios residenciais e comerciais. O parlamentar diz que o projeto é dele e que o Executivo “esqueceu de citar isso no material que distribuiu para a imprensa”. Também ressalta que foi preciso derrubar o veto do prefeito Giovane Wickert (PSB) à proposta, para que a lei passasse a vigorar. “Vão pegar o limão e fazer a limonada. Agora eles se promovem sem citar o meu nome”, reforça.
ARNILDO SOLTA O VERBO
O vereador Arnildo Camara (PTB) não gostou nada de um pedido de informações feito pela colega Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT), que quer saber da Prefeitura se houve trabalho de máquina ou emprego de recursos públicos na propriedade do petebista, na ERS-422, no Arroio Grande. Em seu pronunciamento, Camara afirmou que “não tem um centavo de dinheiro público ou um segundo de trabalho de máquina na minha propriedade”. O parlamentar comentou que as obras que estão sendo realizadas no local são custeadas pela família e citou as empresas responsáveis pelos serviços. “A Ana já tentou me derrubar uma outra vez, mas me reelegi e aumentei a votação. Quer manchar a minha vida pública, mas não tenho nada que me desabone”, declarou.