Alerta vermelho

Coordenadora técnica da Secretaria da Fazenda, a fiscal de posturas Daniele Mohr participou ontem do Terra em Meia Hora, programa jornalístico da Terra FM. Destacou que o Município vai intensificar as ações de fiscalização para coibir aglomerações. Ela afirmou que há preocupação por conta da possibilidade de Venâncio Aires entrar para a bandeira vermelha no modelo do Distanciamento Controlado do Governo do Estado, o que exigiria uma série de restrições, especialmente ao comércio. “Se formos para a bandeira vermelha, serviços não essenciais serão paralisados. Vamos voltar àquela época em que só podiam funcionar empresas e estabelecimentos que comercializam alimentos para pessoas e animais, postos de combustíveis e farmácias”, alertou. A intenção é de mobilizar a comunidade no sentido de reduzir a circulação nos próximos 15 dias, considerados críticos pelo governador do Estado, Eduardo Leite. De acordo com ele, o período, se não houver a retomada do distanciamento social, pode ser duro no que se refere à disseminação do coronavírus.

FALSA SENSAÇÃO

“Estamos com uma falsa sensação de que as coisas voltaram ao normal, e isso prejudica o controle da epidemia”. Com esta frase, Daniele destacou outra situação que dá trabalho aos fiscais da Prefeitura. Conforme ela, à medida que as informações passaram a dar conta de que a Capital do Chimarrão estava conseguindo controlar o avanço da Covid-19, “as pessoas começaram a fazer festas e jogar futebol, inclusive”. Ainda como exemplo, citou denúncia recebida no fim de semana – e confirmada – de que uma igreja de 60 metros quadrados estava realizando culto com 70 fiéis. “As pessoas colocaram suas vidas em risco. Já se vão mais de 100 dias de pandemia e precisamos nos esforçar um pouco mais para superarmos este momento. Não passamos para a bandeira vermelha por pouco e faremos de tudo para que isso não aconteça. Porém, sem a participação da comunidade, será impossível evitar o pior”, completou.

CONSCIÊNCIA COLETIVA

Ou nos mobilizamos, reduzimos a circulação à necessidade, usamos máscaras e higienizamos as mãos com frequência, ou viveremos dias de tensão como no início da pandemia de coronavírus. O recado está dado, só não ouve quem não quer. Custa fazer o mínimo, que é a prevenção, para não interferir nas vidas de outras pessoas? A consciência coletiva está em pauta outra vez.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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