No sábado, 11, a Folha do Mate divulgou matéria com a curva semanal do coronavírus em Venâncio. O levantamento teve como marco de arrancada o dia 13 de abril, quando o primeiro caso da doença foi confirmado. De lá até 12 de julho, 12 semanas se passaram e, segundo os dados, maio, até agora, concentrou o maior número de casos confirmados da Covid-19.
A partir da sétima semana (25 a 31 de maio), a curva tomou tendência de queda e, nas semanas seguintes, seguiu cenário de estabilização, com exceção da 11ª semana, quando foram registrados 30 casos de coronavírus. Na 12ª semana (29 de junho a 5 de julho), a última levada em consideração para a elaboração da matéria, o número de novos casos chegou a 23.
No domingo, 12, a 13ª semana foi completada, com 22 infecções confirmadas. Ou seja, mais um dado que sinaliza para a estabilização. Além disso, vira argumento de contestação para a classificação de risco alto de contágio na Capital do Chimarrão. A informação que vem do Governo do Estado é de que as próximas duas semanas serão cruciais para conter a disseminação do vírus, mas na verdade está mais do que claro que a grande preocupação é com um possível colapso da rede de saúde pública.
A pandemia chegou ao ponto crítico de confusão. De um lado, órgãos públicos e especialistas que ditam regras, fiscalizam e alertam para possível esgotamento da capacidade de atendimento; de outro, empresários e boa parte da comunidade, que não aguentam mais a pressão sobre os negócios e o isolamento domiciliar. Não há dúvida de que opiniões e condutas individuais devem ser respeitadas, no entanto cresce o sentimento de que a paciência está acabando. Muito por conta do ‘pico da pandemia’, que não chega nunca. Já tem mais gente querendo ‘pagar para ver’ o que acontece.
A nós, resta acompanhar o dia a dia, os números, os sinais e as manifestações de especialistas para informar leitores e ouvintes. Aliás, Folha do Mate e rádio Terra FM 105.1, empresas coirmãs, têm pautado seu trabalho nesse sentido: oferecendo espaço para os mais variados pontos de vista, alertando quando as autoridades solicitam e trazendo argumentos distintos em relação à Covid-19, quando se impõem. Como todas as pessoas, estamos embrenhados em um cenário de incertezas que, esperamos, passe logo para um momento de elucidação, de convicção e livramento das amarras do tal ‘inimigo invisível’.