O prefeito Giovane Wickert (PSB), além do aporte de R$ 730 mil do Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores Públicos Municipais (FAP), também deixou de depositar a parte patronal da contribuição previdenciária referente aos meses de maio e junho. Dessa forma, são quase R$ 3 milhões que não entraram na conta do fundo nos últimos meses. Agora, conforme projeto que já tramita na Câmara de Vereadores, Wickert quer deixar de repassar ao FAP, até o fim do ano, o valor correspondente ao aporte especial. O pagamento, de acordo com a proposta, será feito em 60 meses, a partir de 2021, com correção. Embora admita que a conta será mais cara, o chefe do Executivo destaca que o FAP não será prejudicado. Com os recursos, ele quer garantir a folha de pagamento e o 13º do funcionalismo em dia até o fim de 2020. Além disso, também seria possível acertar contas com fornecedores.
“VOU ME DEFENDER”
O vereador Gilberto dos Santos (MDB) entrou em contato com a coluna para dizer que não teve a intenção de “mexer com a família” do colega Ezequiel Stahl (PTB). Os dois trocaram farpas após manifestação do petebista na tribuna, há duas semanas. “Não gosto de ficar falando, batendo boca, nem quero humilhar ninguém. Mas, se me tirarem do sério, vou me defender”, comentou. Ele disse ainda que não jogou a toalha em relação a ser candidato a vice-prefeito na chapa de Jarbas da Rosa (PDT). “Não tem definição ainda. Se eu for, que bom. Se não for, vou apoiar quem o partido indicar para a majoritária”, declarou. Por fim, o emedebista deixou um questionamento: “Se eu não sei formar uma frase, como fui o vereador mais votado de Venâncio Aires na última eleição?” A ironia tem como alvo o vice-prefeito Celso Krämer (PTB), que afirmou que Santos não consegue escrever os próprios discursos e que leva textos prontos para os seus pronunciamentos na tribuna do Legislativo.
RAPIDINHAS
• Gre-Nal pelo Gauchão está confirmado para amanhã, às 21h30min, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. Técnicos Renato Portaluppi e Eduardo Coudet fazem mistério sobre as escalações.
• A revista France Football cancelou a edição de 2020 da Bola de Ouro. A justificativa é de que houve pouca amostragem, em razão da pandemia de coronavírus. Esta é a primeira vez que o prêmio não será entregue desde a sua criação, em 1956.
• Crise econômica, maior cheia das últimas seis décadas, maior estiagem dos últimos 40 anos e, ainda, a pandemia de coronavírus. Tem razão o prefeito Giovane Wickert (PSB) quando diz que não está fácil ser gestor público.
• Inacreditável o que ouvi de uma fonte – extremamente segura – no fim de semana. O veículo de uma importante entidade da região estaria sendo utilizado para venda de cachaça na cidade vizinha de Sério. Se a minha fonte não tiver se enganado, por favor, não repitam o deslize, pois se for flagrado, vai ficar feio demais.