Girassóis no asfalto

A indignação dos moradores com a situação da VRS-816 tem um novo capítulo. O plantio de um pé de girassol dentro de um buraco, no meio do asfalto, foi a forma encontrada para alertar os motoristas sobre a situação da estrada entre Grão-Pará e Travessa.

Moradora da localidade, Angela Roos compartilhou nas redes sociais uma foto do ‘nascimento dos girassóis’. A publicação rendeu diversos comentários e compartilhamento de moradores e motoristas que trafegam pela estrada.

Segundo ela, que não sabe quem fez o plantio da flor, a indignação com a buraqueira é de todos. No Facebook ela escreveu: “Só que não sei se vai ter girassol de chega para completar tantos buracos, acho que precisamos comprar uns de plástico também. Parabenizo quem teve essa ideia”, diz trecho da publicação.

Saída é municipalizar?

No sábado, 22, Folha do Mate publicou matéria em que o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) disse que não tem material para consertar o asfalto da VRS-816. São 13,3 quilômetros praticamente intransitáveis.

Conforme Donato Barden, que é proprietário de uma área nas proximidades do Gigante da Travessa e esteve no escritório regional do Daer, em Lajeado, na manhã de ontem, a autarquia não tem recursos para fazer nenhuma manutenção. “Mostrei a foto do girassol e informaram que tem coisa bem pior e lamentaram a situação e informaram a solução: municipalizar a rodovia. Este é um dos caminhos mais fáceis ou alguém entrar com poder político junto ao Estado”, disse Barden.

A municipalização tem sido a saída para que a manutenção de algumas estradas seja viável e ocorra com mais agilidade. Foi o que aconteceu com o Acesso Dona Leopoldina, em dezembro de 2017, quando o trecho foi autorizado pela Assembleia Legislativa. Além disso, Município mantém convênio com o Estado para manter trechos da ERS-422.

E o fim da pandemia?

Dados da segunda etapa da pesquisa feita pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) indicam a baixa taxa de letalidade de Covid para a região. Esta etapa foi realizada entre 15 e 18 de agosto.

Conforme o professor e doutor coordenador do estudo, o médico infectologista Marcelo Carneiro, a estimativa de que 18 mil pessoas tiveram contato com o coronavírus, na região, ainda é baixa para garantir o fim da pandemia. “Conforme a pesquisa, menos de 3% ou 4% das pessoas teve contato com vírus. Se acredita que 20% da população tenha que ter entrado em contato com o vírus, para a pandemia terminar”, pondera.

“A pandemia tem um início, meio e fim, e termina quando há a redução da exposição ao vírus”, comenta. O médico também observa: “O que já tem se percebido é que o pico no Rio Grande do Sul já passou, foi em julho, e a tendência é de que, em até três meses, a situação dar uma boa reduzida.”

A próxima etapa da pesquisa, que apura a soroprevalência da Covid-19 na região a partir de testes rápidos, terá a terceira e penúltima etapa de coleta de dados neste fim de semana, em 14 municípios.

Parcão

A equipe do Setor de Limpeza Urbana da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp) realizou, ontem, a roçada e limpeza em torno da pista de atletismo no Parcão, no bairro Bela Vista. Conforme a Prefeitura, a limpeza da área deve seguir até esta quarta-feira, 26. Depois serão realizados os trabalhos de colocação de brita e manutenção na estrada de acesso.



Letícia Wacholz

Letícia Wacholz

Atua há mais de 15 anos na Folha do Mate e desde 2015 é editora. A jornalista coordena a produção jornalística da redação integrada com a Rádio Terra FM. Assina a coluna Mateando, a página 2 do jornal impresso e apresenta o programa Folha 105 - 1ª edição, de segunda a sexta-feira, ao vivo, das 11h às 12h.

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