Cristiano Kaufmann, chefe de gabinete na Câmara e filiado ao PDT, fez contato com a coluna para comentar sobre a repercussão da pesquisa de intenção de voto para prefeito. Segundo ele, o partido não ficou sabendo do resultado antes, “como tentam fazer parecer os apoiadores da chapa de situação”. Ele diz que os coordenadores da campanha de Jarbas da Rosa (PDT) tiveram acesso à informação da mesma forma que têm a qualquer edição da Folha do Mate. “A gente monitora as notícias, é um costume desde as gestões do ex-prefeito Airton Artus, do PDT. Estamos sempre em busca do novo e, desta vez, não foi diferente. De sexta para sábado, ficamos esperando a liberação da pesquisa no site. Me indigna a desconsideração de uma informação porque não é do agrado das pessoas, pois não tem como vazar uma pesquisa”, argumenta.
MAIS MANIFESTAÇÕES
A manifestação de Cristiano Kaufmann se deu depois da sessão da Câmara de segunda-feira, 5, quando dois vereadores repercutiram a publicação, que apontou, no cenário estimulado, Jarbas da Rosa (PDT) com 46,4% e Giovane Wickert (PSB) com 29,1%. Eduardo Kappel (PL) afirmou que o Instituto Methodus, empresa contratada pela Folha do Mate para realizar a pesquisa, “vem sendo contratado ano após ano pelo PDT e exageraram na falta da verdade”. Ele questionou a credibilidade da sondagem e sugeriu que as entrevistas teriam sido concentradas em Vila Mariante, reduto eleitoral de Clécio Espíndola, o Galo (PTB), que apareceu como o mais lembrado para a Câmara. Outro a sugerir que a pesquisa está equivocada foi Arnildo Camara (PTB). Candidato à reeleição, o prefeito Giovane Wickert (PSB) vai na mesma direção. Teremos mais duas pesquisas e, após, o voto. Até lá, segue a ‘guerra’.
ELEIÇÃO VIROU GRE-NAL
Como era de se esperar, a eleição virou Gre-Nal. Os apoiadores dos dois candidatos à Prefeitura fazem questão de rivalizar sempre que podem. Depois da pesquisa divulgada pela Folha e de manifestações dos atores principais do pleito, os simpatizantes de Jarbas da Rosa (PDT) saíram com o pensamento médio de que Giovane Wickert (PSB) adotou uma postura de prepotência e arrogância em relação ao adversário. “Fica retrucando o Jarbas, como se soubesse tudo e o opositor, nada”, disse uma fonte. Já os simpatizantes do atual prefeito afirmam que não se trata de querer parecer mais do que o adversário. “É uma questão de altivez. Giovane é preparado para o cargo, tem experiência acumulada e o Jarbas quer se vitimizar”, comentou um defensor do candidato governista.