Diego Wolschick: gosto pela política e promessa de “mandato propositivo”

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Diego Mickail Wolschick, hoje vereador eleito pelo PTB – com 1.060 votos recebidos no último dia 15 de novembro -, sempre teve forte ligação com a política. Ele recorda do tempo em que “o pai e o avô eram PDS ferrenhos”, quando acompanhava os comentários a respeito dos cenários políticos da época. “Eles nunca concorreram, mas eram partidários”, diz. Natural de Venâncio Aires, morador de Linha Maria Madalena desde criança, cresceu na propriedade da família, que tem como carro-chefe a criação de suínos.

Hoje com 32 anos, Wolschick lembra que “desde os 8 ou 9” ajuda nas atividades da granja. Mesmo que tenha se transferido para a cidade – fixou residência no bairro Santa Tecla -, todos os dias segue para o interior para auxiliar nas atividades. Na propriedade, ele aplica os conhecimentos de anos de estudo. Depois de concluir o Ensino Médio na Escola Sebastião Jubal Junqueira, localizada em Vila Deodoro, cursou Administração de Empresas na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) campus Venâncio Aires, mesma instituição na qual finalizou pós-graduação em Gestão Empresarial, isso em 2011. “Essa parte de gestão é comigo lá na granja. Graças a Deus tive oportunidade de estudar para aplicar na prática”, salienta.

Família

O vereador eleito para o primeiro mandato tem união estável com Scheila Daiana Bergmann, de 31 anos, e é filho de Mauro Gastão Wolschick, 59, e Luci Cetolin Wolschick, 56. A família se completa com a irmã Aline Graziela Wolschick, 34. Embora tenha planos para seguir firme na política, ele diz que não pretende abrir mão das atividades na granja. “Já tenho em mente alguns projetos que quero apresentar e sei que a comunidade vai gostar. Podem ter certeza que vou fazer um mandato bastante propositivo e produtivo. Ao mesmo tempo, vou conciliar com o trabalho na propriedade, que é uma coisa que gosto muito”, destaca.

“Não estou prometendo, mas afirmando que vou trabalhar por um caminhódromo no bairro Santa Tecla, pela reabertura de um posto da Brigada Militar em Vila Deodoro e pela aquisição de um caminhão tanque para transporte de adubo orgânico líquido para os produtores.”

DIEGO MICKAIL WOLSCHICK – Vereadores eleito do PTB

Lavoura também tem espaço na propriedade da família de Wolschick (Foto: Acervo pessoal)

Política: mágoa e eleição

Por influência da família, Diego Mickail Wolschick seguiu acompanhando a política até que, em 2013, foi convidado pelo vereador Gerson Ruppenthal (PDT) para trabalhar como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores. Por coincidência, a partir de 2021 os dois terão mandatos no Legislativo de Venâncio Aires.

Mais tarde, permaneceu como assessor de Nery da Silveira, que na época era filiado ao PDT e assumiu a vaga de Ruppenthal, que foi afastado da Casa do Povo. “Nesse meio tempo o Jarbas (da Rosa) e o Airton (Artus) vieram falar comigo, dizendo que eu tinha que concorrer. Eu gostava da política e concorri”, relembra.

Os 634 votos obtidos na primeira eleição para a Câmara não foram suficientes para garantir uma cadeira. Com a segunda suplência, Wolschick foi falar com os vereadores eleitos e com o partido, quando teria ouvido que não havia disposição de espaço para os suplentes. “Aquilo me magoou um pouco, nunca escondi”, comenta.

De acordo com ele, em 2017 “veio a gota d’água no PDT”. Na eleição para a executiva do partido, Wolschick esperava ser convidado para “secretário ou vogal, qualquer coisa”, mas não foi lembrado pela cúpula da sigla. “Ali eu vi que não teria espaço mesmo. Achei uma falta de consideração, pois tinha ido bem na eleição. Naquele momento em senti que o meu ciclo tinha se encerrado no PDT”, argumenta.

Assim que o ‘casamento’ com o PDT terminou, ele foi procurado por Celso Krämer, presidente do PTB e vice-prefeito recém-eleito. “Ele veio falar comigo no dia 3 de julho de 2017. Gostei do jeito que ele explanou como funcionava o partido e decidi me filiar”, justifica. Uma semana depois, já estava na Câmara de Vereadores, novamente como assessor parlamentar, só que desta vez de Clécio Espíndola, o Galo (PTB).

Permaneceu na Casa do Povo até se desincompatibilizar para concorrer pela segunda vez, quando se elegeu para a legislatura 2021-2024, com 1.060 votos. “Quero deixar minha marca, fazendo política para melhorar a vida das pessoas. A vida de todos passa pela Câmara, pois é lá que as decisões são tomadas. Toda a minha família está muito feliz, pois sou o primeiro com mandato. Não vou decepcionar”, conclui.

Apaixonado por animais, vereador eleito também quer trabalhar a posse consciente em Venâncio (Foto: Acervo pessoal)

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