Uma das principais metas elencadas pelo secretário municipal de Desenvolvimento Rural de Venâncio Aires, Gilberto dos Santos, é o incentivo à diversificação no campo. O propósito é oferecer outras atividades para quem quer associar uma nova produção com o cultivo do tabaco, que é a principal cultura agrícola do município. “Como produtor rural eu sei o que é viver no campo e das dificuldades. Acho que precisamos mostrar que existem opções para aliar o tabaco e outra atividade.”
Santos elencou a aposta em olerícolas, estufas de morango e a produção de gado. “A gente também quer incentivar a construção de aviários e novas agroindústrias”, disse. Para incentivar a diversificação, o secretário frisa que é necessário auxiliar em melhorias dos acessos a propriedades e em horas-máquina.
Outra demanda que é prioridade para a secretaria é a ampliação e limpeza de açudes e reservatórios de água. “Hoje essa é nossa principal demanda, a falta de água no interior. A gente precisa de mais recursos para comprar mais um caminhão-pipa e levar água para as pessoas. Também vamos abrir mais açudes e melhorar os que já têm”, comenta Santos.
Hoje, a Secretaria de Desenvolvimento Rural conta com cerca de 30 profissionais e tem os setores da Patrulha Agrícola, Setor de Blocos e o Serviço de Inspeção Veterinária (SIM). Santos salienta que nos primeiros dias de governo o foco é verificar as demandas e analisar as máquinas que estão disponíveis para a pasta. “É um desafio, mas acredito que faremos um bom trabalho. Nesse primeiro momento é hora de aprender e conhecer as demandas”, enaltece.
Vale-incentivo
Santos também falou que a pasta pretende implementar uma espécie de vale-incentivo para a compra de insumos, assim como ocorre no município de Mato Leitão. O secretário não antecipou mais detalhes e disse ser necessário avaliar o orçamento da pasta. “Nossa intenção é implementar e estudar a melhor forma de entregar esse vale. Mas vai depender muito do nosso orçamento e de acordo com a viabilidade, a gente pode planejar algo para o próximo ano”, adianta.
