Após acusação do Consulado Colorado de que torcedores do Grêmio teriam invadido a sede da Vainter e depois de uma grande repercussão nas redes sociais, o presidente dos Borrachos VA, um grupo de torcida organizada do Tricolor, Ricardo Maggioni, esclarece que briga entre torcedores da dupla Gre-Nal de Venâncio Aires, começou após danos registrados em um veículo de um torcedor gremista.
Segundo Maggioni, após o final da partida, um integrante da torcida chegou no bar em que eles estavam concentrados assistindo ao jogo, com o carro todo amassado. “Quando ele passou na Avenida, ela estava fechada. Esse meu amigo teve que passar devagar e quando eles viram que ele estava com a camisa do Grêmio começaram a chutar o carro e danificar o veículo”, cita.
O presidente esclarece que o grupo que estava no bar decidiu ir “tirar satisfação” na sede da Vainter. “A gente pegou e foi tirar satisfação. Encostamos com dois carros [na Vainter] e queríamos saber por que amassaram o carro, por que fizeram isso, e começamos a brigar ali na frente. Ninguém invadiu nada”, comenta.
Sobre as acusações, Maggioni enfatiza que os torcedores não agrediram mulheres. “A gente não agrediu mulher, a gente não encostou em mulher nenhuma”, reforçou.
Maggioni comenta que, após a presença da Brigada Militar, a briga foi apaziguada e dispersada. “A gente vai registrar o BO pois eles estragaram o carro do nosso amigo. A gente não vai sair como errado sozinho. Tudo começou quando cercaram o carro dele e chutaram o veículo, isso precisa ser dito.”
A reportagem entrou em contato com a Brigada Militar que afirmou que a guarnização se deparou com o tumulto em frente a sede da Vainter e que a situação foi contornada de forma pacífica e que não foi necessário registro na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA).
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