Neste 20 de março, Passo do Sobrado completa 29 anos de emancipação política e administrativa. Nas quase três décadas de emancipação, o Município tem registrado um desenvolvimento constante, fomentado por ações do Poder Público, de empresas e instituições e, principalmente, da sua gente.
Ao encontro disso, a Folha do Mate apresenta este caderno especial alusivo ao aniversário do município. O suplemento mostra como o Município tem se estruturado para o futuro, por meio de investimentos em infraestrutura, economia e educação. Além disso, nas próximas páginas, é possível conhecer exemplos de empreendedorismo de quem acredita no potencial de Passo do Sobrado e impulsiona seu desenvolvimento, rumo às três décadas.
Crescimento
Nos últimos cinco anos Passo do Sobrado passou a contar com 56 novas empresas, de diversos ramos. Só no ano passado, foram em torno de 20. O incentivo ao desenvolvimento econômico segue como uma das premissas do prefeito Edgar Thiesen (Progressistas) e da vice-prefeita Celina Maria Fagundes da Rosa (MDB), que iniciaram, em janeiro, a gestão municipal. O objetivo, segundo eles, é incentivar a população a empreender e atrair para o município pelo menos duas empresas de grande porte por ano.
Por isso, o Distrito Industrial segue sendo desenvolvido. A área já conta com diversas empresas, algumas que atuavam em outros municípios e se instalaram em Passo do Sobrado nos últimos anos. “Estamos com algumas outras negociações, de receber propostas e dar contrapropostas também”, adianta Thiesen.
Para o prefeito, um fator favorável para o município na questão de negócios é ser um dos últimos municípios da metade Sul do Rio Grande do Sul. “Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul já ficam em outra região, nessa divisão. Sendo assim temos alguns incentivos de investimentos, juros de financiamento e impostos mais baratos para as empresas. Isso também atrai investidores”, expõe.
Ele salienta que essas negociações são feitas com calma, pois cada caso deve ser estudado. “Sempre focamos na geração de renda e emprego. Buscamos entender o que a empresa precisa de nós, mas o que ela oferece também: se quer crescer, se já é consolidada e como projeta estar em alguns anos. Assim vamos ajustando.”
Projetos
O local que o Distrito Industrial se localiza ainda é considerado área rural, mas os gestores planejam transformar em zona urbana. “Por um espaço definido como rural, os Correios não chegam nessas empresas, algumas transportadoras também não e isso dificulta para alguns financiamentos. Mudando isso, vai viabilizar muito para os empreendedores”, frisa o administrador.
