No livro ‘Noivas de Preto’, a jovem autora Jéssica Thaís Herrera, 22 anos, apresenta as versões de mulheres de descendência alemã que usaram o vestido preto na celebração religiosa mais importante das suas vidas: o casamento. O livro está na pré-venda até o dia 11 de maio, quando ocorre o lançamento. O valor especial do livro durante a pré-venda é de R$ 29,9.
A estudante do quarto semestre do curso de Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) conta que na região, Venâncio Aires é o único município que tem no museu a exposição de vestidos de noiva pretos. Jéssica destaca que encontrou no interior município uma senhora chamada Helma Ebert que no casamento ainda fez uso da tradição, que encerrou em meados de 1930.
Live
No dia 11 de maio, às 20h, ocorrerá a live de lançamento do livro, pela página da editora Pragmatha, no Facebook. O momento também trará convidados especiais, como a dona Helma e sua neta Maiara Ebert da Rosa, o historiador Lucildo Ahlert que escreveu o prefácio do livro e o poeta Luciano Salerno, que escreveu um poema exclusivo para fazer parte do livro.
Informações
Jéssica comenta que quem adquirir o livro durante o período da pré-venda terá prioridade quando a obra estiver com a impressão concluída. Os interessados podem entrar em contato diretamente com a jovem, pelo telefone (51) 99507-8163. As entregas dos exemplares acontecerão a partir do dia 12 de maio e para as pessoas do Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo e na capital Porto Alegre serão combinadas para evitar gastos. Já para demais municípios do Rio Grande do Sul, a jovem comenta que o valor fixo do frete será de R$ 8 por unidade, com prazo máximo de 15 dias após a postagem nos Correios.
Obra
O livro contém 138 páginas com mais de 20 entrevistas em quatro municípios do Vale do Taquari e Rio Pardo: Lajeado, Marques de Souza, Venâncio Aires e Westfália. O que motivou a publicação do livro foi uma pesquisa que a jovem desenvolveu para a participação na Mostra Folclórica da 48ª Ciranda Cultural de Prendas, em 2018. Na ocasião, a jovem se tornou a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul. O amadurecimento da pesquisa para publicação do livro teve duração de dois anos.
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