A Câmara de Vereadores de Vale Verde aprovou, por unanimidade, no dia 19, o Projeto de Lei Legislativo número 002, que corrige o nome da Travessa Franke, anteriormente denominada, em 2001, como Franck, com a grafia errada. A correção foi uma iniciativa do vereador Guilherme Ubatuba (MDB).
O bisneto de Franke, Luciano Franke, explica que a família não havia percebido o erro, pois foi nomeada Travessa Franke, porém nunca havia visto um documento oficial, para ver a escrita incorreta. O erro foi percebido pelo vereador, que conhecia a família e sabia a maneira certa de escrever o sobrenome. “Nosso Franke é escrito com final ‘ke’ e estava com ‘ck’. No falar não se percebia o erro, mas na escrita sim. Por isso, é importante alterar, para realmente ser homenagem ao meu bisavô”, argumenta.
O vereador Guilherme frisa que essa é uma correção histórica. “Ficamos 20 anos com a travessa sendo chamada pelo nome errado, pois a denominação é em homenagem ao marceneiro Robert Franke e sua família, que vieram para o atual Vale Verde no início do século XX”, explica.
ROBERT FRANKE
Robert Franke era natural de Rio Pardo e, assim que chegou a Vale Verde, foi morar na localidade que leva seu nome, sendo o precursor desta família no município. Ele era marceneiro e auxiliou na construção do famoso Salão Kappel, em 1905, aos 17 anos, bem como na construção da Igreja Evangélica e na campanha para prefeito de General Câmara de Nero Pereira de Freitas, em 1947.
Luciano Franke, bisneto de Robert Franke, vive nas mesmas terras que eram da família em 1900. Seu pai, Teobaldo, é descendente de um dos seis filhos de Robert, Arno Franke. “Meu bisavô fez muito pela comunidade, por isso recebeu esse homagem”, diz.
*Com informações do vereador Guilherme Ubatuba
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