Amanhã completa oito anos do desaparecimento do mecânico Marcelo Luiz Kist. No final da tarde do fatídico 26 de julho de 2013, ele chegou em casa do trabalho, por volta das 17h30min, pegou a mochila do pai, colocou algumas peças de roupas e disse que iria com sua moto em direção a Serra Gaúcha, passaria pelo Litoral e retornaria.
Na mesma noite, ligou para o irmão Maico e disse que iria até o Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, para ver como era o nascer do sol. Quando o dia amanheceu ele ligou dizendo que estava lá e que havia um termômetro mostrando que a temperatura estava abaixo de zero.
Marcelo saiu do Parque Nacional da Serra Geral por volta das 10h e foi até a cidade de Cambará do Sul, onde fez um lanche e comprou salgadinhos, balas, bombons e uma água mineral.
Ele retornou ao parque por volta das 13h, deixou sua moto no estacionamento, tirou o blusão e o colocou dentro do seu capacete – onde também estava sua carteira com documentos e pouco mais de R$ 900 – e pediu para os vigias guardarem, que pegaria na volta.
Marcelo entrou em direção ao Cânion Fortaleza usando roupas leves e com a mochila nas costas. Pouco antes do parque fechar, um casal entregou a mochila na portaria, dizendo que a encontrou a cerca de dois metros de um cânion.
Depois disso foram feitas incansáveis buscas, mas até hoje a família dele, que reside em Linha Grão-Pará, não sabe o que aconteceu.