Projeto de monitoramento do nível do Castelhano precisa de investimentos para ser colocado em prática

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O projeto da Plataforma de Monitoramento do Nível de Águas (PlaMoNA), desenvolvido por alunos e professores do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), precisa de investimentos para poder ser colocado em prática e ajudar famílias que sofrem com as constantes cheias do arroio Castelhano.

O coordenador Geovane Griesang, e o cocoordenador Marcelo de Barros atuam no projeto, que no momento está sem alunos bolsistas. Desde a metade do ano passado, o estudo está paralisado devido à pandemia da Covid-19 e por falta de recursos para compra de equipamentos que elevariam o projeto para a fase prática.

A estimativa é de que sejam necessários R$ 43,4 mil. Griesang, que também é diretor-geral do IFSul Venâncio Aires, explica que o valor orçado para colocar a plataforma nas margens do arroio Castelhano leva em conta apenas o custo dos equipamentos.
São necessárias, no mínimo, três sondas de sensores em diferentes pontos do arroio para um monitoramento preciso e o acesso à internet no local para enviar as informações. Os dados serão disponibilizadas em um site, que permitirá o acompanhamento diário do nível do arroio. No momento, o site já está ativo, porém apenas com dados fictícios.

O projeto PlaMoNA teve início em 2016 e aproximadamente 10 alunos já fizeram parte das etapas de elaboração da plataforma. “São fases que levamos anos para concretizar”, afirma. Griesang relata que, em agosto do ano passado, a Prefeitura mostrou interesse em fazer uma parceria para custear os equipamentos do projeto, porém, isso acabou não se concretizando. Há dois anos, a iniciativa também foi apresentada para o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comdema).

Objetivo é que o projeto seja executado como o exemplo da foto ilustrativa.

“Nós apenas orientamos os estudantes, quem realiza o projeto são eles, os protagonistas de tudo que é feito no campus. Se compararmos o custo do projeto com outros investimentos mais altos já feitos pela Prefeitura, é um valor muito baixo.”
GEOVANE GRIESANG
Coordenador do projeto PlaMoNA

Como funciona o PlaMoNA

• O projeto possui uma sonda, uma espécie de aparelho que é colocado nas margens do arroio Castelhano com sensores que medem constantemente o nível da água.
• Com uma configuração avançada, assim que o sensor detectar um certo nível, considerado alto para os moradores da região, um sinal é enviado e as pessoas são avisadas via e-mail sobre a situação de risco.
• Uma possibilidade cogitada, também, é instalar um sinal sonoro quando ocorrer esta situação.

  • R$ 43,4 mil é o montante necessário para adquirir os materiais do projeto PlaMoNA.

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Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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