O feriado de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, sem desfiles militares ou cívicos, face à pandemia, foi marcado por manifestações. O movimento verde amarelo tomou as ruas das capitais e cidades em todo pais. De Venâncio um comboio com 200 pessoas foi para a manifestação na Goethe, em Porto Alegre. Em Brasília, São Paulo e Rio foram as maiores multidões. Na Avenida Paulista, que cheia tem 2 milhões de pessoas em outros movimentos, desta vez lotada teve 125 mil pessoas, conforme a Policia Militar paulista. Esta foi uma das tantas mentiras na cobertura do consórcio de mídia, liderado por Globo, Folha São Paulo, Estadão e outros, que deixaram de fazer jornalismo confiável para usar o conteúdo como arma de ataque à Bolsonaro, sem trégua. Mas as imagens derrubam as narrativas, como disse Alexandre Garcia
O movimento pacífico – sem quebra-quebra e confrontos com a polícia, como acontece nos grandes movimentos de rua da esquerda – defendeu o voto auditável, a liberdade de expressão tolhida por ações do STF e apoio ao presidente Bolsonaro. Para rivalizar, no mesmo dia foi fomentado um movimento da esquerda, em defesa da democracia, que foi um fracasso, como no Anhangabaú em SP. Mas para esta grande imprensa, fracasso foi o movimento pró-Bolsonaro, considerado antidemocrático.
Os dias vão ‘esquentar’ depois de Bolsonaro, com respaldo popular, ‘peitar’ o STF em seus discursos, em Brasília e São Paulo, exigindo que a Corte cumpra a Constituição, o que é taxado como uma ameaça. Faz pouco, Renan Calheiros, como presidente do Senado, desobedeceu decisões do STF e nada lhe aconteceu. Agora a pressão é para prender Bolsonaro. Penso que não terão coragem, depois das ruas falarem no feriado. Como tenho dito, o ‘establishment’ está ‘esticando a corda’, sem limites.
Notinhas
* Depois dos protestos pró e contra Bolsonaro no feriado de 7 de setembro, está programado para este domingo, 12, manifestação dos que não querem nem Bolsonaro, nem, Lula. É a tentativa de uma terceira via. Mas com Mandetta como estrela, não se cria.
* Ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), hoje secretário adjunto da Secretaria de Obras e Habitação do Governo do Estado, iniciou sábado o programa de rádio “Sim. Nós Podemos”, na RVA, em parceria com o deputado federal Heitor Schuch (PSB), e apresentação de Cristiano Silva.
* Venâncio vai estar presente na abertura oficial da Expointer nesta sexta, 10. O prefeito Jarbas da Rosa e a vice Izaura Landim participam da feira, em Esteio. No sábado, as candidatas a soberanas da Fenachim prestigiam o evento.
* O presidente Jair Bolsonaro deve vir no sábado, 11, para receber a Medalha Mérito Farroupilha da Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Vilmar Lourenço (PSL).
* Nettelin Energia Solar e GRA Máquinas XCMG, são empresas de Venâncio na Expointer.
Do Twitter
* Estadão: Após ameaças de Bolsonaro, PSDB, PSD, Solidariedade e MDB cogitam impeachment
* UOL: Mourão diz que governo tem ‘maioria confortável’, descarta clima para impeachment e critica Moraes
* Exame: “Não temos espaço para radicalismos e excessos”, diz Lira
* O Globo: Negociando fusão que pode criar maior partido do país, PSL e DEM fazem primeira nota conjunta e criticam Bolsonaro
* Folha S. Paulo: Alexandre proíbe saques de contas bancárias, bloqueia até chave PIX e manda prender investigados por ameaças e financiamento de atos antidemocráticos no dia 7
* Leandro Ruschel: É o capítulo mais vergonhoso da história da imprensa nacional. Tirando raras exceções, a cobertura dos protestos é a mais mentirosa possível.
* Ezequiel Stahl: De um lado, apoiadores do Presidente, com todos os seus argumentos, do outro lado, a mesma coisa, cada qual sabe mais e conhece tudo para fazer melhor. Pena que tais sabidos não vão para urnas, só para as redes sociais. A mudança não se faz com discurso, mas com atitude.
* Bolsonaro: Poder Moderador é o Povo Brasileiro!