Evento cultural que se iniciou no ano 2000, em Linha Marechal Floriano, atinge a maioridade, neste ano, mas preserva o objetivo inicial de incentivar as crianças para revelar seus talentos. E, no último sábado, 16, não foi diferente. De acordo com Jairo Bencke, um dos organizadores do evento, na noite teve samba, dança alemã, cantos, declamações e leitura de poemas.
Poemas
Entre as 13 apresentações, a cultura gaúcha esteve presente. João Vitor Bencke, 12 anos, filho de Elaide e Jair Bencke, vestido a caráter, embora não participe de entidade tradicionalista, fez a leitura do poema “Meu companheiro’, de autoria de Thalia Schulz, com várias referências aos hinos do Rio Grande do Sul e de Venâncio Aires.
A prendinha, Manoela Schwengber, de 11 anos, filha de Luciano Schwengber e Cátia Andrea de Oliveira, integrantes do Grupo Folclórico (GF) Essência da Tradição declamou a poesia ‘A Oração’.
Poema de autoria, de Lívia Castilhos da Silva, também de 11 anos, que foi classificada na Festival Flores de Maçanilha, festival virtual, em 2020. A poesia integra o projeto que nasceu a partir do poema ‘Flores de Maçanilha’, de autoria de Joseti Gomes, com temática que alerta sobre a Pedofilia.
Objetivo
De acordo com Jairo Bencke, a primeira edição surgiu para estimular as crianças a se apresentar em público. “No ano de 2000 fizemos uma pastelada e, naquela noite, passamos alguns vídeos no telão, porém era muito monótono. Então eu e a Giovana (Giovana Bencke) tivemos a ideia de fazer um teatro contando a história do Carnaval no interior”, relata. Ele destaca que as pessoas gostaram “muito” e, a partir disso, as crianças começaram a aceitar os convites para se apresentar.
Bencke acrescenta que, diante da iniciativa, cada criança traz os pais, avós e vizinhos e “logo temos um bom público”. Ele relembra que em edições anteriores, cerca de 500 pessoas assistiram às apresentações no salão da comunidade Evangélica de Linha Marechal Floriano. No entanto, este ano, pelas normas do covid, teve o limite de 200 participantes”.
“As apresentações são com temas livres, conforme seus gostos e como elas [crianças] se sentem bem, com a cultura que se identificam.”
Jairo Bencke – Organizador