“Quero poder, de alguma forma, alegrar o dia das pessoas”, afirma princesa da 16ª Fenachim

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Sorriso largo, brincalhona, com uma alegria e felicidade que costumam contagiar as pessoas que estão ao redor. Essa é Lavínia Valeska Giehl Rodrigues, 19 anos, uma das princesas da 16ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim). E são essas as características que ela acredita que marcarão a sua trajetória como uma das soberanas do maior evento de Venâncio Aires.

“Quero poder de alguma forma alegrar o dia das pessoas. Bem recepcionar elas, não só durante a nossa festa. Sabemos que a partir de agora somos figuras representantes de Venâncio Aires a qualquer momento”, destaca. A jovem, que é estudante do segundo semestre de Nutrição, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), também ressalta que ser princesa da Fenachim é uma missão e que não viverá isso apenas quando estiver usando a coroa e a faixa de soberana.

“A gente recebe a missão e é como se automaticamente isso já estivesse presente dentro de nós. É um prazer muito grande representar o nosso povo, levar o nome da nossa cidade, falar sobre as nossas pessoas. Serei uma princesa muito feliz e animada. Vamos tentar trazer o sorriso de volta para as pessoas e essa vontade de participar da nossa sociedade”, projeta.

A moradora do bairro Cidade Alta também observa que, entre os diversos aprendizados que teve durante o concurso de escolha das soberanas da Fenachim 2022, um ponto aflorou de maneira muito forte: o voluntariado. “Porque representar o nosso município é uma ação voluntária. Estamos fazendo isso porque realmente queremos e porque gostamos”, comenta.

Para Lavínia, a participação no concurso trouxe muita evolução pessoal. “O concurso nos faz crescer, nos leva a evoluções que a gente nem imagina. O que eu ganhei nesse concurso foi muito maior do que a coroa e a faixa”, diz. Ela também fala sobre a decisão de participar do certame. “Eu não me inscrevi me sentindo pronta. Me inscrevi pensando ‘vamos lá’. É uma forma de mostrar para a sociedade a pessoa que eu sou e o merecimento que eu tenho de, talvez, representar o nosso município, mesmo com 19 anos. Vi como uma oportunidade muito grande de mostrar para as pessoas a minha capacidade e maturidade para a minha idade. E eu dei, realmente, o meu melhor”, compartilha.

Foto: Luana Schweikart/Folha do Mate

Resultado

Lavínia relata que encarou a noite do desfile apenas como mais uma etapa do concurso. “Agradeço muito ao universo por ter conseguido aproveitar. É estranho, mas digo com muita certeza que o nervosismo basicamente não esteve presente”, afirma. Ela também salienta que, mesmo uma semana após a final, a sensação é de ainda ‘estar nas nuvens’ e que receber o carinho da comunidade tem sido extremamente gratificante.

“É muito bacana ouvirmos os elogios e as parabenizações das pessoas. Tinha tanta gente apostando, confiando na gente. Todo e qualquer comentário positivo que veio anterior ao recebimento do nosso título, nos deu força de seguir em frente e, agora, esse reconhecimento está sendo muito importante”, ressalta.

A estudante ainda conta que soube que era uma das princesas da Fenachim 2022 quando ouviu os cerimonialistas anunciarem o bairro onde ela mora. “Repeti umas quatro ou cinco vezes ‘gente sou eu’. Foi um momento muito emocionante. Estava sem acreditar. Ainda estou assimilando”, declara. A jovem também destaca a grande receptividade ao trio, que tem ainda a rainha Veridiana Röhsler e a princesa Alexandra Keller.

“Conforme vamos tendo contato com as pessoas, percebemos o quanto somos queridas pelo povo. Penso que, apesar de estarmos representando o nosso povo, a nossa comunidade, o nome de Venâncio Aires, a gente também vai recepcionar as nossas pessoas e é um prazer muito grande poder estar, de alguma forma, retribuindo todo o carinho que já recebíamos antes e durante o concurso e que o que estamos recebendo agora”, conclui.

Família

• De acordo com Lavínia, o apoio dos pais, Everson de Castro Rodrigues, 47 anos, e Neide Beatriz Giehl Rodrigues, 46 anos, da irmã Marjorie Valessa Giehl Rodrigues, 14 anos, e do namorado Rafael Henrique Scheibler Haussen, 22 anos, foi de extrema relevância. “Minha família representou tudo durante o concurso. Os patrocinadores e apoiadores também foram importantes e sem eles não estaria onde estou hoje.”

Lavínia com os pais Everson e Neide e a irmã caçula Marjorie (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

• Nesse sentido, ela conta que a mãe foi uma das pessoas que mais esteve presente e lhe deu muita força, suporte e incentivo. “Era com ela que geralmente eu conversava, mas toda a minha família foi muito presente para me dar força e incentivar. Sou uma pessoa que tem a necessidade de compartilhar e minha mãe também tem esse hábito.”

Princesa da 16ª Fenachim e o namorado Rafael, após o anúncio na noite do sábado, 30 |(Foto: Arquivo pessoal)

“Ser princesa, carregar esse título na minha idade, é um sentimento imenso de gratidão. O trio que nós formamos tem o sentimento de felicidade bem intenso.”

LAVÍNIA GIEHL – Princesa da 16ª Fenachim

Paixão pelo esporte

Na infância, Lavínia gostava muito de brincar, mas precisava de companhia para isso. “Tenho muito essa lembrança e minha mãe também fala bastante de que eu tinha essa necessidade de ter uma companhia para brincar”, recorda. Além disso, outra marca do tempo de criança e que segue fazendo parte da personalidade da princesa da 16ª Fenachim é a paixão pelo esporte.

Quando estudava no Colégio Professor José de Oliveira Castilhos começou a ter contado com esse universo e praticou diversas modalidades, como judô, patinação, atletismo, basquete e handebol, sendo que essa última era a sua favorita. “O esporte foi algo muito importante para mim e sempre esteve muito presente na minha vida.” Ela conta que o handebol era a prática que mais se identificava porque, assim como no basquete, é uma modalidade que possibilita mais contato entre os atletas.

A partir do 7º ano, a jovem passou a estudar no Colégio Gaspar Silveira Martins e deu continuidade ao envolvimento com as atividades esportivas. O interesse pelo mundo esportivo já lhe garantiu mais de 30 medalhas e dois troféus, um como atleta destaque na categoria Juvenil e outro como atleta destaque no basquete. “Sempre valorizei muito isso. É algo que carrego comigo”, ressalta.

Hoje, sempre que possível, ela pratica vôlei de areia e frequenta a academia. Na infância, também participou de um grupo de teatro em Venâncio Aires. “Com isso, aprendi muito sobre a questão da exposição ao público. Creio que ali tenha ganho essa experiência e esse ponto não me espanta muito”, lembra. Com 15 anos, Lavínia também participou do Broto Sova.

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