Uma comitiva, liderada pelo prefeito Airton Artus visitou, na semana passada, a Colônia Penal Agrícola de Venâncio Aires (Cpava). A casa penal de Vila Estância Nova, que está sendo gradativamente desativada, atualmente abriga 36 presos em regime semiaberto.A intenção da visita foi conhecer de perto a área de 5,27 hectares e suas dependências. O prédio mais antigo, que sediava um seminário, será desativado após a conclusão do novo cárcere fechado, que está sendo construído numa área próxima ao atual, na estrada que liga a RSC-287 à Linha Rincão de Souza, e terá capacidade para abrigar 529 homens.Com três andares, o antigo IPM, pertencente ao Estado, chegou a receber mais de 400 presos, mas hoje conta apenas com os setores administrativos e várias salas desativadas. Os presos existentes no local estão num anexo construído em 2010. O objetivo é estudar a possibilidade de reaproveitamento do local, que necessitaria de reforma, à medida que se reivindica a reversão da área para o Município.Segundo o prefeito Airton Artus, já foram feitas reuniões com pessoas da localidade e com a comunidade escolar. “A intenção da administração municipal é buscar alternativas e colocar em prática algumas ideias, visando a segurança e o conforto para a localidade e arredores”, observou o prefeito.Entre os projetos está a possibilidade da criação de um batalhão da Brigada Militar, que provisoriamente poderia ficar hospedado em um aparte do presídio, o aumento do posto de saúde, da construção de uma academia a céu aberto, incrementar a capatazia e as obras de infraestrutura, inclusive com água para toda a região.Mais uma alternativa para eliminar o presídio semiaberto dependeria do sucesso do uso das tornozeleiras eletrônicas. Este mês, o Estado recebeu mil unidades que estão sendo testadas em apenados do regime aberto de Novo Hamburgo, Taquara e Montenegro. O prefeito diz que Venâncio Aires foi o primeiro a enviar pedido ao Estado de apoio a extinção do regime semiaberto e efetivar o uso de tornozeleiras.Artus ressalta que no presídio há o risco de fuga e conforme a característica do prédio, a evasão é mais fácil. Com o acessório preso a um dos tornozelos, haverá um controle por GPS, reduzindo os custos no acompanhamento do preso na progressão da pena. “é uma tendência que vai acontecer em breve”, acrescenta.A respeito do prédio em anexo, construído em 2010, onde pernoitam os presos que seguem na Cpava, o prefeito acredita que este ficará em funcionamento até 2015. “Conversamos com o secretário de Segurança do Estado, Airton Michels, e a intenção é que após este período, a Cpava seja extinta. A partir disso, o Município ficaria apenas com o presídio fechado.Na visita à Cpava, o chefe do Executivo esteve acompanhado pela vereadora e líder de governo, Ana Cláudia do Amaral Teixeira, do secretário de Administração, Leandro Pitsch, e também do suplente de vereador e uma das lideranças da localidade, Nelson Mees. Ambos foram recebidos pelo diretor do presídio Roque Valmor dos Santos. (Fonte: AI Prefeitura)