A estimativa do Governo do Estado, de que o combustível iria sofrer uma redução a partir do dia 1º, de até R$ 0,44 após a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), se concretizou em Venâncio Aires. Em uma pesquisa realizada pela Folha do Mate, na manhã de ontem, em 13 postos de combustíveis que concordaram em informar os valores que são praticados, o valor médio da gasolina comum passou de R$ 7,085 para R$ 6,647, nas últimas duas semanas. A redução é de R$ 0,438 no litro em relação ao levantamento feito pela Folha no dia 23 de dezembro.
A baixa também foi confirmada no valor médio do litro da gasolina aditivada, que custava R$ 7,178 e passou a ser vendida por R$ 6,753, o que representa uma redução de R$ 0,425.
Dos postos de combustíveis pesquisados, o menor valor estipulado da gasolina comum é de R$ 6,560 e o maior é de R$ 6,969, o litro. Já, em relação à gasolina aditivada, o menor valor é de R$ 6,580 e o maior R$ 7,099.
Tanque cheio
Para encher o tanque de 45 litros, com gasolina comum, o consumidor terá que desembolsar R$ 299,11, considerando o preço médio do litro de combustível de R$ 6,647. Comparado ao mês anterior, o consumidor vai economizar R$ 19,70, pois em dezembro, o gasto era de R$ 318,82. Para atingir o nível máximo do tanque com gasolina aditivada, o custo será de R$ 303,88.
Já o litro do diesel comum varia de R$ 5,049 a R$ 6,899 e o diesel S-10 varia entre R$ 5,099 a R$ 5,499.
Ano passado
Neste mesmo período do ano anterior, em uma pesquisa realizada no dia 11 de janeiro de 2021, o preço médio do litro era de R$ 4,785 o que representa um aumento de 38,91% em relação aos últimos 12 meses.
O levantamento da Folha do Mate foi realizado na manhã de segunda-feira, 10, das 10h às 11h, em 13 postos de combustíveis que informaram seus valores.
Saiba mais
O aumento (majoração) das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Rio Grande do Sul ocorreu em 2015, durante a gestão do governador José Ivo Sartori com o objetivo de aumentar a arrecadação e enfrentar a crise financeira do estado. Contudo, no governo seguinte, de Eduardo Leite, a elevação foi prorrogada. Desde o dia 1º de janeiro, as alíquotas do ICMS, voltaram ao patamar anterior, impactando no preço de várias mercadorias, inclusive da gasolina e álcool que cairam de 30% para 25%, no estado. Já a alíquota modal, ou seja, geral, passou para 17%.
Com a redução, o estado passa a perder cerca de R$ 300 milhões nas receitas, dos quais 25% são dos municípios.
LEIA MAIS: