Teve reação na terceira dose da vacina contra Covid? Tire suas dúvidas

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Com o andamento da vacinação contra a Covid-19 – agora já com quatro doses, três liberadas para a população geral e quatro para os imunossuprimidos -, algumas pessoas, ao tomar a dose de reforço (terceira dose), reclamam de fortes reações no corpo. A médica infectologista Sandra Knudsen respondeu às perguntas feitas pela reportagem da Folha do Mate sobre o assunto, a pedido dos leitores.

  • Folha do Mate: Por que estamos tendo tantas pessoas com fortes reações na terceira dose? Isso é normal?
    Sandra Knudsen: Reações a qualquer vacina podem acontecer, como a qualquer outra medicação. Quando vacinamos um grande número de pessoas, é óbvio que vamos ter casos com efeitos colaterais. Mas geralmente são efeitos transitórios e não graves. Muito menos graves do que a doença poderia ser.
  • Por quantos dias é normal sentir alguma reação?
    Habitualmente, as reações da vacina duram até dois dias.
  • Quais são as reações que podem aparecer e que sejam consideradas normais após a vacina?
    Dor no local da injeção, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar e febre baixa.
  • O que é considerada uma reação anormal, que a pessoa deve ficar alerta?
    Reação alérgica grave, com inchaço dos lábios ou garganta, falta de ar e dor no peito. É anormal os sintomas persistirem.
  • O que fazer ao ter fortes reações?
    Se tiver essas reações graves após uso de qualquer medicação ou vacina, procurar atendimento médico.
  • Quais medicamentos podem ser administrados para aliviar as reações? E quais nunca se deve tomar?
    Se tiver reações leves, pode ser usado um analgésico simples que a pessoa já esteja acostumada a usar, como Paracetamol ou Dipirona.
De acordo com a médica Sandra Knudsen, é possível perceber, na prática, como a vacinação tem contribuído para que os casos sejam mais leves, apesar da maior transmissibilidade. (Foto: Alvaro Pegoraro)

Falta de memória

Alguns leitores também têm relatado sobre a falta de memória após tratamento contra a Covid-19. A infectologista Sandra Knudsen confirma que alguns pacientes têm questionado sobre o problema em seu consultório, assim como a falta de concentração. Segundo ela, o período de duração desta sequela varia de pessoa para pessoa, mas costuma ser recuperado após algumas semanas.

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Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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