Reunião realizada ontem à tarde, na Corregedoria Geral de Justiça, em Porto Alegre, definiu que só presos dos vales do Taquari e Rio Pardo ocuparão o presídio que está sendo construído, em Vila Estância Nova. Da mesma forma, o albergue, que será construído futuramente, também só receberá presos da região.
A informação foi repassada pelo juiz João Francisco Goulart Borges, que participou do encontro, na Capital. Inicialmente, as 529 vagas do Presídio Masculino de Venâncio Aires (PMVA) seriam divididas. Trezentas seriam destinadas ao apenados do Presídio Central, de Porto Alegre, e as 229 restantes, aos presos da região.
No entanto, explicou Goulart Borges, as casas penais de regime fechado da região, têm uma carência de aproximadamente 700 vagas. “Só estes apenados são suficientes para ocupar as vagas do novo presídio”, observou. O PMVA deve ficar pronto dentro de três meses.
Da mesma forma, o albergue, que terá 150 vagas no regime semiaberto, vai abrigar só presos da região. O fim da transferência de presos da grande Porto Alegre e que não tem perfil para trabalhar na agricultura, sempre foi o pleito da comunidade de Vila Estância Nova, onde está instalada a Colônia Penal Agrícola de Venâncio Aires (Cpava).
Mais informações no flip ou edição impressa de 31/08