Em Alto Vila Mellos, interior de Vale Verde, a propriedade de Oscar Heinen chama atenção pela produção de uma fruta ‘diferente’, a pitaya. Originária do México, ela também é conhecida como a fruta-do-dragão, o nome devido à sua casca cheia de escamas, e o termo pitaya vem do tupi, que significa fruto de escama. Ela tem ganhado cada vez mais fama no Brasil devido aos benefícios que traz à nossa saúde.
Na última segunda-feira, 21, o prefeito Carlos Gustavo Schuch, acompanhado do vice-prefeito Ricardo Froemming, visitaram o local, que contou com auxílio da Prefeitura no início do processo.
De acordo com Heinen, os primeiros pés foram plantados em outubro de 2017 com o objetivo de ser uma alternativa de renda extra quando a aposentadoria chegar. A maioria dos 1,8 mil pés da fruta, das variedades Roxa do Pará, Roxa Orejana, Roxa Rabilonga Feltrin e Branca Comum, teve o plantio concluído no fim de 2018 e início de 2019, na área de pouco mais de 1 hectare.
Naquela época, a administração do prefeito Carlos Gustavo Schuch teve um papel fundamental, pois auxiliou no preparo da terra, com serviços de discagem e gradagem, bem como na busca de composto orgânico para colocar na propriedade. “Qualquer projeto de diversificação, que tenha por objetivo melhorar a vida do produtor e de sua família, a Prefeitura sempre será parceira”, destacou Schuch. Os convidados também provaram a fruta e confirmam que o sabor é realmente saboroso.
As pitayas tiveram maior produção este ano. “Ano passado conseguimos somente 2 mil kg. A previsão para a safra de 2022 é 5 mil kg, mas, tendo em vista a seca que nos assola, não sei se chegaremos nesta quantidade”, lamenta o produtor Oscar Heinen. As vendas ocorrem na região e, segundo ele, mesmo com a falta de chuva, os 1,8 mil pés têm entregado uma quantidade satisfatória tanto para consumo próprio quanto para comercialização. (Fonte: Com informações da AI Prefeitura de Vale Verde)
Produção de pitaya em números
Primeiro plantio em 2017
1,8 mil pés
4 variedades
5 mil kg é a projeção da safra 2022