Fenachim dos sorrisos e abraços

enâncio Aires encerrou no domingo a 16ª Fenachim, que teve sua primeira parte com muito sol, e o encerramento com chuva. Foi a Fenachim da retomada, como sempre destacou o prefeito Jarbas da Rosa (PDT). Depois de dois anos de pandemia do Coronavírus, que nos obrigou a usar máscara e viver de forma mais solada, a Fenachim foi o primeiro grande momento dos voltarmos a viver de forma coletiva e intensa.
“Sempre pedem os números da Fenachim. E eu tenho uns números aqui: foram milhões de abraços, milhões de sorrisos e milhares de quilos de erva-mate compartilhados”, disse Jarbas da Rosa no seu discurso no encerramento, onde já anunciou que a 17ª Fenachim tem data, vai ser de 1º a 5 e de 8 a 12 de maio de 2024. E Jarbas quer o mesmo grupo na organização. Vilmar quer deixar para gente mais jovem e nos bastidores o atual vice, André Geller, surge como nome para liderar o grupo em 2024.
As soberanas, rainha Veridiana Röhsler, e princesas Alexandra Keller e Lavínia Giehl, se emocionaram nas despedida, onde o presidente Vilmar de Oliveira agradeceu às comissões de trabalho voluntário que fez a festa, gente que se doou para a comunidade e que cito abaixo, como forma de reconhecimento pela bela Fenachim que organizaram.

Organização da 16ª Fenachim
Soberanas – Veridiana Röhsler, Alexandra Keller e Lavínia Giehl
Presidente de Honra – Prefeito Jarbas da Rosa
Presidente – Vilmar de Oliveira
Vice-presidente – André Gerlach
Secretária Executiva – Deizimara de Souza
Comunicação e Eventos – Daiana Nervo
Exposições Comerciais e Industriais – Marcos Hüttmann
Agenda Social e Acompanhamento das Soberanas – Eduardo e Cristiane Porto
Gastronomia – Alexandre Bock
Infraestrutura – Sidnei Ferreira, Noredi Rodrigues e Adriano de Freitas
Agricultura Familiar – Vicente Finn e Diego Barden dos Santos
Inovação e Tecnologia – Nelsoir Battisti
Atrações Culturais e Tradicionalismo – Diane Lacerda Araújo e Emerson Elói Henrique
Artesanato – Cristiano Kaufmann
Decoração – Mari Konrad
Departamento Jurídico – Fernando Heissler
Segurança – Jair Garcia da Rosa
Esportes – Daniel Heck
Financeiro – Aline Gauer e Maristela Cetolin

Brinde no final da festa foi de alegria, emoções e anúncio da próxima edição, em 2024. Foto Carlos Dickow

A visita dos senadores Lasier e Heinze

No sábado a Fenachim recebeu a visita de dois dos três senadores gaúchos: Lasier Martins (Podemos) e Luiz Carlos Heinze (PP).
No sábado pela manhã Lasier, candidato à reeleição, visitou a festa, conversou com expositores e almoçou no Parque, acompanhado de Diego Krämer, presidente do Podemos em Venâncio, da pré-candidata a deputada federal pelo partido em Venâncio, Sílvia Schirrmann, o vereador Diego Wolschick (PTB) e de Nadine Dubal, pré-candidata a deputada estadual. O ex-vice-prefeito Celso Krämer, pré-candidato a estadual, estava em roteiro em outra região do estado e não acompanhou a comitiva.
Na Casa da Folha e Terra, Lasier falou para a repórter Débora Kist e resumiu assim sua visita: “Eu estive aqui como repórter, nos tempos de Rádio Gaúcha. É muito bom ver esses eventos retomando. Sou fã de feiras porque elas têm uma grande contribuição econômica e destacam a sua produção, aqui no caso o chimarrão, que é o produto típico, a tradição do Rio Grande do Sul.”
Questionado sobre o trabalho político, o senador comentou sobre o que chamou de de ‘cavalo de batalha’, para tornar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a segunda instância de controle externo do Supremo Tribunal Federal. “Hoje o Supremo é notoriamente político e, o pior, acabou tendo lado. É um tribunal tendencioso, com ideologia daquele presidente que mais colocou ministros lá dentro, que foi o PT. Radicalizou e hoje tribunal toma posição.”

Lasier e comitiva de apoiadores na Casa da Folha e Terra FM na Fenachim. Foto: Débora Kist

Heinze articula alianças

Heinze faliu ao repórter Cristiano Wildner. Foto Luana Schwaickert

Os próximos dias serão marcados pela intensificação das articulações e negociações visando as composições de alianças no Rio Grande do Sul. Durante visita na 16ª Fenachim, o pré-candidato ao governo do Estado, senador Luiz Carlos Heinze (PP) destacou que é dele, até o momento, a única chapa completamente fechada para as eleições de outubro.
Heinze terá as vereadoras de Porto Alegre Tanise Sabino (PTB), como vice, e comandante Nádia (PP), candidata ao Senado. Heinze ainda tem a expectativa de viabilizar mais parcerias negociando as duas vagas de suplência ao Senado. Na vista em Venâncio Aires, Heinze esteve acompanhado da comandante Nádia e do prefeito de General Câmara, Helton Barreto e foi recebido pelo presidente do PP aqui, o advogado Ailto de Melo.
O fato de ter lançado de forma completa a sua pré-candidatura, ocorreu após “pressão da base e lideranças da sigla na Capital e Interior”. Disse ainda que o partido trabalha na definição das diretrizes do programa de governo, dialoga com futuros aliados e com a sociedade.
Em entrevista à Terra FM também falou da disputada do voto bolsonarista no Rio Grande do Sul. Além do senador, luta pelo voto do eleitor de direita na eleição ao governo gaúcho o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL). Heinze foi cauteloso e disse que será uma “situação normal” a ser vivenciada na campanha eleitoral.
Heinze, nascido em Candelária, em 14 de setembro de 1950, é um engenheiro agrônomo e produtor rural. Eleito pela primeira vez em 1992 para prefeito de São Borja, Heinze cumpriu cinco mandatos como deputado federal e conquistou uma cadeira no Senado em 2018, com 2.316.365 votos (21,94% dos votos válidos).

Os filhos dos presidentes do STR

Paulo Silberschlag e Rudi Klafke. Foto Claudério König

Na sexta-feira o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Venâncio Aires comemorou 60 anos de fundação, com programação durante o dia todo. Publico registro do fotógrafo Claudério König, dos filhos dos primeiros presidentes eleitos do STR, que já são falecidos. Rudi Klafke, filho do primeiro presidente Octávio Klafke (1962-1968) e Paulo Silberschlag, atual vice-presidente e filho do segundo presidente eleito, Armindo Silberschlag (1971-1986). De 1968 a 1980 Aloysius Heinen, vice de Octávio, assumiu quando Klafke assumiu a Fetag.

Notas

  • Enquanto Lula e Bolsonaro acirram a polarização na eleição presidencial, a terceira via patina. Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União Brasil) não passam da casa dos 3% de intenções de votos. Senadores e deputados tucanos se juntam ao presidente Bruno Araújo, para que todos renunciem e um nome de consenso seja indicado.
    E este nome novo só pode ser Eduardo Leite, que segue segurando sua decisão sobre a eleição, esperando por este desfecho.
  • Como disse Nadine Dubal, pré-candidata a deputada estadual pelo Podemos, na visita do senador Lasier Martins, na Fenachim, no sábado, esta situação influi diretamente sobre a eleição no RS. Se Leite não concorrer ao Piratini, se configura um quadro político, se ele ainda for candidato, o quadro é outro. E isso agonia e irrita os bastidores politicos dos partidos aliados no atual governo.
  • O presidente estadual do PDT, deputado federal Pompeo de Mattos, na visita à Fenachim, em entrevista ao repórter Cristiano Wildner, para a Folha e Terra FM, sinalizou defender acordo com o pré-candidato do PSB ao governo do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque. A possibilidade de formação de uma chapa conjunta para a disputa das eleições majoritárias no Estado ganhou força na quinta, depois do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, ter declarado que não concorrerá ao governo pelo PDT. Pompeo sugere o nome do ex-deputado Vieira da Cunha para ser o vice de Beto. Além disso, defende a abertura do diálogo com com o PSD, que lançou no Estado o nome de Ana Amélia Lemos para a disputa ao Senado

Do Twitter

  • GZH: Semana começa com frio intenso no RS e previsão de neve na noite de terça-feira
  • Folha S. Paulo: Órfãos da terceira via já discutem opção entre Lula e Bolsonaro
  • Gazeta do Povo: Doria diz que é “golpe” PSDB sondar outros nomes para o Planalto
  • UOL: Bolsonaro alfineta Lula: ‘Para mim, policial também é gente’
  • O Globo: ‘Lula quer ser de todo mundo, mas não é de ninguém’, critica Carlos Lupi, presidente do PDT
  • Revista Oeste: TRF-3 confirma condenação para Lula pagar honorários de R$ 829 mil
  • Ciro Gomes: Caso se confirme o que parte da imprensa começou a informar, de que Lula e Bolsonaro não irão aos debates, se realizariam duas premonições: a primeira, que eles são fujões; a segunda, que são farinha do mesmo saco.


Sérgio Luiz Klafke

Sérgio Luiz Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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