Com foco de trabalho na sustentabilidade do setor de tabaco e a defesa dos interesses comuns das empresas, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) completa 75 de história amanhã, 24 de junho. Com sede em Santa Cruz do Sul, a entidade conta com 14 indústrias associadas.
Ao longo da trajetória, o SindiTabaco acompanhou diversas mudanças sociais e de mercado, tendo atuado na defesa e no fortalecimento da cadeia produtiva do tabaco, uma das principais geradoras de renda e empregos na região do Vale do Rio Pardo. Somente em Venâncio Aires, o setor representa mais de 51% da economia, considerando indústria e o setor primário. Dados do Valor Adicionado Fiscal (VAF) de 2020 mostram que a indústria do tabaco movimentou R$ 1,15 bilhão e a produção rural mais de R$ 145 milhões.
“As indústrias de tabaco têm um papel fundamental, como geradora de emprego e renda, de forma direta, e impulsionadora do comércio, de pequenas indústrias, o que faz os municípios se desenvolverem e retorna em impostos.”
IRO SCHÜNKE – Presidente do SindiTabaco
Ele observa que, apesar do foco principal do trabalho da entidade ser a representação da indústria, o sindicato também desenvolve ações que abrangem a sociedade como um todo, em especial, os produtores de tabaco. No decorrer dos anos, temas como combate ao trabalho infantil, diversificação de culturas e sustentabilidade passaram a integrar a pauta permanente do SindiTabaco. “Temos trabalhado a sustentabilidade como um grande foco”, pontua Schünke.
Ao encontro disso, ele cita as ações ESG – sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), incorporadas no trabalho das indústrias tabacaleiras de forma pioneira e o cumprimento de diversas outras exigências, muito antes da obrigação legal.
Para Schünke, apesar das restrições e dos desafios enfrentados pelo setor, a perspectiva é de que o Brasil se mantenha na liderança da exportação de tabaco. “Ainda teremos o cigarro sendo consumido por vários anos, no mundo, na forma como está e há a perspectiva de crescimento dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs). Seguiremos inovando na busca de práticas que assegurem a manutenção da qualidade e a integridade do produto, para que sigamos na liderança do mercado mundial de tabaco”, destaca. Com relação ao trabalho do SindiTabaco, ele ressalta a continuidade das ações com muito otimismo: “Rumo aos 100.”