Celso Krämer: “O que Venâncio já viu, agora o estado pode ver”

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Candidato a deputado estadual pelo Podemos, Celso Krämer destaca que já fez muito por Venâncio Aires como produtor rural, vereador e vice-prefeito. Agora, a intenção é levar essa garra e liderança para a Assembleia Legislativa. “O povo gaúcho precisa conhecer Krämer e também ser beneficiado pelo seu trabalho”, sustenta. Na Capital Nacional do Chimarrão, Krämer foi pioneiro em iniciativas como a criação do Dia Municipal do Produtor de Tabaco, data que é comemorada anualmente no dia 28 de outubro.

A representação no calendário busca valorizar o produtor e reconhecer sua importância. Outra lei de autoria de Krämer, em 2017, foi a que deu início à comemoração anual de Abertura da Colheita do Tabaco, hoje um evento realizado de forma estadual em muitos municípios. “Articulei a minha ideia em Venâncio Aires e ela se expandiu para o estado”, afirma. O tabaco sempre foi prioridade, pois, segundo ele, é uma das culturas que sustenta o pequeno agricultor, que através do fumo, consegue manter a casa e os filhos.

O projeto de lei do prêmio Agricultor Empreendedor também foi ação de Krämer no Legislativo para enaltecer aqueles que se destacam na atividade. Bem como a criação da Associação dos Produtores Rurais de Venâncio Aires, que gera mais envolvimento e facilidades para a categoria. Com a reunião de forças nas associações, os pequenos agricultores recebem melhores condições de compras de materiais e insumo. O cooperativismo, com a vinda de empresas como Languiru, Cosuel e Dália, cresceu muito e abriu oportunidades. “Eu sei que posso fazer mais como deputado. Tenho as mãos calejadas e o conhecimento para cuidar dos colonos e representá-los de verdade”, argumenta.

Metas

Manter os jovens no campo é uma das metas de Krämer ao assumir a Assembleia Legislativa. “Hoje, o jovem se depara com muita discrepância entre as realidades do interior e da cidade. Muda a infraestrutura, lazer, esporte, comunicação, e isso precisa ser compensado com políticas públicas”, diz.

A preocupação de Krämer reside no fato de que se os colonos não permanecerem no campo, será menos produção e menos comida na mesa dos brasileiros, já que 80% dos alimentos são provenientes do pequeno agricultor. “O futuro está ameaçado, é hora de agir, senão teremos escassez de produtos. Eu fiz meu tema de casa, hoje meu filho é produtor rural”, exemplifica.

(AI Celso Krämer)

    

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