Quem viu o Na Pilha! desta terça-feira pôde conhecer a história de Joel Grünhauser, um jovem que, depois de ser doador de sangue por 12 anos, precisou de transfusão após sofrer um acidente.
Todos os acontecimentos relacionados aos assunto estão narrados no Na Pilha! impresso, mas, neste post, é sobre outro tópico que desejo falar: superação. Imagine sofrer um acidente de moto, quebrar duas pernas em diversos lugares e luxar o ombro esquerdo. Em consequências das fraturas, ainda sofrer uma grave hemorragia e ficar, literalmente, quase sem sangue no corpo. E isso é só o começo. Depois de sobreviver, é preciso se recuperar. Cinco cirurgias, meses de imobilidade e tratamentos diários. Tudo isso foi e está sendo vivido por Joel.
Mas, quem pensa que a lista gigante de dificuldades tem deixado o jovem triste ou desmotivado, está enganado. Por mais incrível que pareça, Joel alegra a todos que vão visitá-lo. Conversa bastante, conta detalhes do acidente e da recuperação, ouve seus interlocutores e, principalmente, faz planos. Deseja correr e jogar futebol. Em suas lesões, vê fatos positivos: agora que lesionou o ombro, vai poder escapar de ser o goleiro (função que boa parte dos rapazes não gosta), já que tem como desculpas não forçar o braço machucado. Assim é Joel, que mesmo vivendo uma recuperação difícil e prolongada, sorri.
Desde que o visitei para fazer a matéria do Na Pilha!, tenho seu exemplo em mente. Quantas vezes ficamos chateados com coisas tão pequenas, como o atraso de um amigo ou uma mudança de planos na PROGRAMAÇÃO do fim de semana? Quantas vezes fazemos ‘uma novela’ por causa de uma dor de cabeça ou um simples arranhão? Exemplos como o de Joel mostram como devemos encarar a vida: de cabeça erguida, com otimismo e coragem. Mesmo que as dificuldades sejam grandes, elas podem ser superadas. Essa é a lição mostrada por Joel.
Desejo a ele uma rápida recuperação. E também deixo um aviso: faço questão de participar de uma ‘corridinha’. Ida e volta até o Parque do Chimarrão está bom? 😉