6 de outubro: um dia pra lá de especial

A última quinta-feira foi dia de sentir mais uma vez o perfume impresso do jornal. No dia, com mais essência impregnada, quando o passado, presente e o futuro se entrelaçaram nos 50 anos da Folha do Mate.

Nesta caminhada, muitas mãos se uniram e se unem para levar ao leitor um jornal com pertencimento e ‘Parceiro da comunidade’. À noite, junto com os fundadores, direção e equipe, a convite do diretor de Conteúdo da Folha, Sergio Klafke, ao lado de outros amigos colunistas, juntos comemoramos, o legado de pai para filho: Asuir Silberschlag e Ricardo Silberschlag.  

A vida me deu o regalo de viver este momento. Gratidão é a palavra. E, por sincronicidades, o amor pela comunicação que começou quando eu tinha 19 anos, neste completará 19 anos, de coluna Cultura Gaúcha.

Naquele ano (1975), recebi o convite do meu então professor, Walter Kuhn, para iniciar a trajetória jornalística, porém, no dia começava a trabalhar no Hospital São Sebastião Mártir.

Walter Kuhn foi um dos fundadores do Jornal Folha do Mate (Crédito: Sergio Klafke)

PELOS CAMINHOS

De certa forma, segui pelos caminhos da comunicação, como telefonista, recepcionista, secretária executiva e supervisora de Escola Infantil, entre tantas outras atividades na área de comunicar. Tornei-me uma poeta de alma e li muito. As edições do impresso? Senão todas, li quase todas. E não sei ficar sem este olhar e manuseio das folhas.

Já aposentada, tive a honra de integrar a equipe do jornal, como revisora e assinar outras pautas, dentro das propostas de crescimento da empresa. Aprendi, muito, e continuo aprendendo, com o objetivo de dar visibilidade às coisas da tradição. Sou grata às fontes e aos amigos leitores. Razão de nosso trabalho.

Embora, a pandemia tenha nos reclusado um pouco, o sentimento só aumentou com a chegada da minha neta, Ana Beatriz Colombelli De Moraes, filha da Regina e do Camilo. E qual o dia do nascimento da guria? 6 de outubro de 2020. Dádiva do Patrão Maior! Cá estamos, a trote ou a galope, mas com esperança e fé para deixar registradas muitas histórias às novas gerações, sementes lançadas e algumas colhidas, à beira da estrada e pelos muitos galpões.

FEITOS E FATOS

Dos muitos regalos recebidos, foi por meio da coluna, que o sonho se realizou e adquiri o registro de Jornalista, de acordo com a Lei 972. Se o sonho se realizou – ainda em parte – devo agradecer ao amigo Sergio Klafke, idealizador da Coluna Cultura Gaúcha e o convite para colaborar com feitos e fatos da tradição gaúcha.

Sergio Klafke e Walter Kuhn: a eles dedico minha história de inspiração com a comunicação (Crédito: Beatriz Colombelli)

No entanto, a Folha do Mate sempre dispensou, espaços à tradição. Como, por exemplo, a edição do dia 16 de março de 1973, noticiando o IV Rodeio Crioulo do Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Erva-Mate.

De lá para cá, a cultura gaúcha cresceu e se consolidou nas páginas do impresso, mais tarde nas plataformas digitais, incluindo o blog no site da Folha, também assinado por esta colunista. Seguimos, até que o Patrão Maior nos permitir com pertencimento e atavismo – (amor que não se explica).

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