O preço médio para adquirir os 38 itens da lista de compras – pesquisa feita mensalmente pela Folha do Mate desde 2019 – teve acréscimo mais uma vez. Para adquirir todos os itens é necessário o valor de R$ 431,43 em novembro, 2,21% a mais que no mês anterior, quando a média tinha ficado em R$ 422,08. A diferença entre os supermercados é de 15,49% do valor mais baixo (R$ 403,85) e o mais elevado (R$ 466,42).
No início de novembro, 17 itens tiveram acréscimo no preço médio, 12 queda e nove permaneceram iguais. Entre os itens com aumento mais significativo neste mês está o preço médio do quilo da cebola, que ficou em R$ 10,19. O valor é 28,8% maior que no mês passado, quando custava R$ 7,91.
A dúzia de ovos brancos também apresenta acréscimo de 12%, passando de R$ 7,75 para R$ 8,69. Já uma das quedas mais expressiva foi no preço do quilo da batata-inglesa, que passou de R$ 6,17 para R$ 5,82, o que corresponde a 6%. Na comparação com novembro de 2021, a diferença corresponde a 13,83% de acréscimo, já que no ano passado o valor médio era de R$ 379.
ECONOMIA
Para lidar com a variação frequente de preços, a população usa estratégias. Melita Hinterholz, moradora de Vila Palanque, no interior de Venâncio Aires, diz que não faz ranchos, vai comprando o que precisa, para “não pesar tanto”. Como é agricultora, cultiva em casa itens como aipim, batata e cebola.
O safrista Alaor Faleiro, morador do bairro Macedo, comenta que não nota muito a variação dos preços, porque quem normalmente faz as compras é a esposa. “Hoje vim porque ela não podia. Vamos comprando conforme precisa”, completa. Ele afirma que na casa da família há uma horta, o que também auxilia para não precisar gastar com algumas hortaliças e temperos.
A pesquisa de preços foi feita na segunda-feira, 14, em três supermercados de Venâncio Aires