Conversando com meus colegas, Gabriel e Marília, no facebook, eis que o Gab nos manda um link de uma imagem que dizia mais ou menos assim: “Amizades duram em média de 5 a 7 anos. Amizades que passem desse período podem durar para o resto da vida”. Depois disso, fiquei pensando nas minhas amizades. Lembrei de antigas amizades, que eu achava que durariam para o resto da vida, mas não duraram; refleti sobre as atuais e como elas começaram de formas inusitadas, seja na faculdade ou aqui no jornal, e de como algumas delas eu espero levar por toda a minha vida.
Pensando em tudo isso, lembrei de um outro ‘tipo’ de amizade: a virtual. Aquela amizade que você não conhece o rosto da outra pessoa e nunca a viu pessoalmente, mas sabe das suas características, gostos e de como a confiança e a sinceridade fazem sim, total diferença. Tenho amigos virtuais e sei o quão incrível é isso, de como é mágico e, ao mesmo tempo, estranho confiar em alguém que tu nunca viu pessoalmente. Por vezes, isso chega parecer bizarro.
A maioria das minhas amizades virtuais começou em função de antigos blogs e comentários e, depois disso, o contato permaneceu após o ‘desaparecimento’ do blog. Uma das minhas amizades decorrente disso, é com a Raíssa e já dura mais de cinco anos. Nunca nos vimos pessoalmente, só nos falamos através de facebook, ligações, sms e skype e, mesmo assim, nossa amizade é mais forte do que muitas que eu conheço. O ‘nunca vi’ ou ‘nunca abracei’ não é mais forte do que a admiração, a confiança e o respeito que uma verdadeira amizade conquista. Nunca a vi, mas a considero uma grande amiga, uma irmã que a vida resolveu me dar de presente.
Não é preciso estar perto para ser amigo, não é preciso abraçar para sentir o carinho, não é preciso conviver lado a lado para perceber as características e, acima de tudo, não é preciso ver para saber que é real. Ah, também não é preciso estar no mesmo lugar, lado a lado para tirar uma foto (hahaha). Ganhei esse ‘presente’ da Raíssa, em uma de suas cartas (sim, também nos falamos por carta) e foi impossível não deixar exposta no meu mural.