Na linha tênue da vida, lá se vai mais um ano. Um ano de recomeços, abraços, muitos desafios, porém conquistas. Em cada mês de 2022, uma nova história foi escrita por tradicionalistas, nos galpões, nos palcos ou nas pistas.
Inúmeros projetos foram desenvolvidos pelas entidades tradicionalistas com apoios – importantes iniciativas – que possibilitaram as ações sociais. E, na medida do possível, pude acompanhar de longe ou de perto. Despedimo-nos, também, de pessoas especiais. Ciclos da vida, ou prematuramente. Ao mesmo tempo, famílias receberam novas vidas, reescrevendo suas histórias.
Ao fechar este ciclo, gratidão é a palavra: aos leitores de todas as querências que me acompanharam neste espaço e no impresso da Folha do Mate, aos sábados – Cultura Gaúcha – marca de vida há 19 anos.
Aos amigos de longa data ou àqueles que encontrei pelos Caminhos da Tradição Gaúcha, neste último ano, meu abraço e meu respeito! Se for da vontade do Patrão Maior, possamos escrever novas e linda páginas, em 2023.
No calendário do tempo, trocam-se as folhas. Apenas isso. No entanto, as esperanças se renovam, projetos são traçados e um olhar se volta, internamente. É chegado o momento de deixar para trás a bagagem que pesa e recolher os apetrechos sadios.
Descartar aqueles itens que não servem mais e agradecer esta mala de garupa – companheira de todas as horas – mesmo empoeirada ela carregou sonhos. Alguns perdidos pelo caminho, outros tantos alcançados. É a vida nos ensinando o eterno recomeçar, enquanto há tempo.
E, neste tempo, alguns regalos aqui deixo. Entre tantos que tive a oportunidade de registrar. São momentos que se perpetuam, espalhando pequenas sementes, ao longo da caminhada.
Gracias, amigos, por tudo e tanto! Um 2023, carregado de boas energias e respeito, a nós mesmos e aos nossos companheiros de viagem.