O ano de 2022 fica para trás neste sábado, quando, à meia-noite, vamos comemorar a chegada de 2023. Como tradicionalmente acontece, é hora de fazer o balanço dos últimos 365 dias e projetos o próximo ciclo. E, levando em consideração o que vivemos em nosso país, atualmente, o momento é de extrema importância para que a sociedade tenha noção de que precisa estar unida para enfrentar os problemas que virão e aproveitar as oportunidades que, certamente, também vão surgir no ano que vem.
E não é por conta da transição de governo que teremos problemas e oportunidades. Independente de quem esteja no comando da nação, isso sempre acontece. Uns acham determinada coisa boa, outros não concordam. Há quem goste do azul, mas também os que preferem o vermelho. Precisamos aprender, de uma vez por todas, a permitir e respeitar a opinião do outro, pois externar opinião todos sabemos.
Ninguém tem obrigação de concordar com quem quer que seja, mas também não é necessário sair por aí ofendendo as pessoas de opinião contrária ou, o mais grave, chamando para a briga. Um povo desunido não prospera, não evolui, não é admirado e não serve de exemplo. Ou melhor, até serve, mas de exemplo a não ser seguido. Não queremos, com estas poucas linhas, advogar para ninguém. Pretendemos, apenas, contribuir para que as boas relações sejam mantidas e não se percam por bobagens.
A pedida, para 2023, é de mais momentos de confraternização e alegria, pois é assim que o povo brasileiro sabe viver. Menos redes sociais e mais abraços presenciais. Menos WhatsApp e ligações e mais visitas ao vivo. Menos Facebook e mais vida de verdade. Façamos todos um esforço neste sentido, porque todos sabemos que deste plano nada levamos, mas podemos deixar legados, ser lembrados por coisas boas, deixar uma saudade que vale a pena.
Então, fica o convite para que, nos próximos 365 dias, optemos por fazer novas amizades, recuperar as que tenhamos perdido e ampliar as ações de voluntariado, ajuda ao próximo e às pessoas que mais necessitam. Mesmo que tenhamos sido boas pessoas em 2022, que sejamos ainda melhores neste novo ciclo. Não custa nada – pelo menos tentar – e, certamente, a coletividade sai ganhando. Não percamos tempos com o que não merece.