Há alguns dias atrás, tive uma decepção das grandes. Não vejo a necessidade de citá-la, mas me obrigo a dizer que isso me deu motivos para escrever sobre o assunto. Sobre expectativas, na verdade. Uma palavrinha tão bonita, ao meu ver, mas, ao mesmo tempo, tão inconstante.
Ao decorrer da vida, já tive diversas decepções. Mesmo com apenas 17 anos. Acredito que todos temos decepções e, muitas vezes, podem parecer ocorrer por motivos insignificantes para os outros, mas, para nós, é como se fosse o fim do mundo. Tomam proporções gigantescas. Mas é claro que tais decepções se originam de grandes expectativas.
Muitas vezes, passamos dias, semanas, meses e, talvez, anos planejando algo, um encontro, um acontecimento marcante e muito esperado, uma grande mudança em nossas vidas e isso, por si só, essa espera, quando não acontece como o planejado e desejado é o que nos decepciona. Cada vez que somos decepcionados, pensamos: ‘eu devia ter aprendido quando aconteceu antes’, mas nunca é desse jeito. E, no final do dia, é como um grande ciclo vicioso. Você cria grandes expectativas, recebe grandes decepções, pensa que nunca mais vai esperar tanto de algo ou alguém, mas, quando percebe, está agindo da mesma forma, cometendo o mesmo ‘erro’ e tudo está se repetindo. Acho que talvez a vida seja assim. Cheia de expectativas e decepções, erros e acertos e completamente inconstante.