Hoje, estou aqui para falar dos meus sentimentos. Pois é. Andei ‘sumida’ por um tempo porque não é sempre que minha criatividade para escrever coopera, ela aparece quando quer e, às vezes, me deixa na mão. Mas, hoje, vou falar sobre um acontecimento recente (de ontem/hoje, especificamente) que mexeu com o meu emocional.
Na madrugada de domingo para segunda-feira, aconteceu o ‘viradão’ do terceiro ano da minha escola. Viradão, para quem não sabe, é quando uma ou mais turmas de terceiro ano do ensino médio se reúnem um dia antes do início das aulas e viram a noite – no caso de a turma ser no turno da manhã, como a minha – em claro, ouvindo música, conversando, fazendo brincadeiras, se divertindo.
De alguns anos para cá, se tornou uma tradição. Terceiro ano que não faz viradão não é terceiro ano. Como eu estava dizendo, ontem/hoje foi o viradão da minha turma. Foi divertido, é claro, mas a melhor parte, na minha opinião, foi o momento da chegada. Todos se reuniram, tiraram fotos e, mesmo morrendo de sono por ninguém ter dormido, veio aquele choque de realidade. é o que costumam dizer: o último primeiro dia.
Chegar na escola e ver todos os outros alunos lá foi um pouco impactante, porque eu olhava para eles e pensava em quantas vezes já iniciei um ano letivo naquela escola, tendo a certeza de que, no ano seguinte, estaria lá novamente e, dessa vez, eu tinha uma certeza contrária: eu nunca mais seria uma estudante daquela escola. Junto com o sentimento de nostalgia por ter que deixar algo que já fazia parte da minha rotina há anos para trás, veio a expectativa de um futuro diferente, excitante e muito esperado por mim. Todos os anos dedicados de estudo e todos os planos que ocuparam minha mente por tanto tempo, agora vão, finalmente, ser colocados em prática. Estou pronta para deixar para trás o que tem que ser deixado – claro que com uma pontinha de saudade – e subir mais um degrau na escada da minha vida, sempre correndo atrás daquilo que almejo e buscando ser o melhor que eu posso ser.