Nos dias de hoje cada vez mais a tecnologia invade nossas vidas. É mais do que sabido que já não podemos viver sem o celular, o computador, o cartão do banco, a internet, etc. etc. Bem ou mal, estas “coisinhas” passaram a ditar as regras do nosso dia a dia. Mas, querendo ou não, também já começamos a sofrer as conseqüências desta ingerência na nossa maneira de falar, na maneira de pensar, de raciocinar e no próprio modo de levar a vida. Isto se formos abordar apenas três aspectos bem básicos.
Vejamos, então, algumas destas facetas
Um dos maiores dilemas e que ainda haverá de trazer muitos problemas futuros, certamente é a linguagem “computadores” ou sabe lá como chamar esta escrita agilmente teclada pelos jovens e que muito já se afastou do nosso idioma português.
É inacreditável, mas, a discussão que tem surgido em torno do direito de alunos usarem ou não um telefone celular em sala de aula e os acirrados debates em torno desta liberdade sem limites no uso dos meios de comunicação também parece ter seus defensores. Tem até gente querendo justificar, do ponto de vista “psicológico”, o direito ao uso do tal aparelho durante as aulas! Seria a oficialização da cola eletrônica! Acredito que os velhos e sábios pedagogos devem realmente estar com todos com os seus cabelos de pé, se é que já não os perderam.
Por último, cada vez mais pessoas se transformam em verdadeiros escravos do computador: Temos os telefones celulares sempre ligados. Nossa vida, a cada dia que passa, está mais e mais sendo guiada pelo “aparelhinho”. Se o deixar-mos desligado, não faltará quem nos repreenda, seja familiar, amigo ou alguém do trabalho. A coisa complica ainda mais para os que utilizam um celular como computador.
Aí sim: Precisamos ver a nossa agenda. Nosso Whats. Precisamos ver as notícias do jogo. Algum cálculo de custos. Temos que chegar mais cedo em casa para podermos fazer a programação da agenda da próxima semana!
Aliás, não podemos esquecer-nos de baixar o arquivo mais atualizado da internet, afinal esta maquininha também fala com o computador, tem modem, tem Bluetooth, tem editor de texto. Ufa!
Não podemos mandar alguém consultar um médico quando sua dependência da máquina se torna excessiva. Porém, temos que nos dar conta que muitas vezes precisamos dar uma paradinha e reavaliar nossa vida. Afinal qualidade de vida também é saúde. Quem sabe, podemos tentar viver com um pouco mais de saúde.