Em quase todas as semanas encontro dois ou três casos de pacientes com diabete, muitas vezes já em uma fase avançada. Isto, considerando que não sou endocrinologista. Imaginem se o fosse. Em outras palavras, esta é uma doença que esta avançando em silêncio e perigosamente. Suas vítimas não sabem e também não se dão conta que em cada dia que passa sem tratamento, pelo menos dez dias da sua vida estão sendo ceifados.
O consumo cada vez mais intenso de alimentos com açúcar, de muito refrigerante e também de uma alimentação muito rica em hidratos (pão, massas, arroz, batata, etc.) leva ao aumento do peso corporal, o que também favorece um aumento dos níveis da glicose sanguínea.
Mais de 8 % dos brasileiros são diabéticos, em que a quantidade de açúcar no sangue fica mais elevada do que deve. A doença é causada por uma produção insuficiente de insulina pelo pâncreas. Com isto os níveis de glicose (açúcar) no sangue aumentam além do permitido. Sempre que estes níveis ultrapassarem os 100 miligramas porcento, deve-se fazer os testes adicionais para a identificação da doença.
Existe o Diabetis do tipo I, com uma evolução bastante rápida e que costuma ocorrer em pessoas mais jovens, por isto também chamado de Diabete Juvenil e constitui cerca de 10% dos casos. A doença do tipo II, também é conhecida como Diabete tipo Adulto.
A doença se desenvolve devido a um distúrbio genético, hereditário. Pessoas com mais de 40 anos, que tem parentes com a doença, que tem pressão alta, que apresentam os níveis de colesterol e triglicerídeos elevadas, devem avaliar bem alguns dos seguintes sintomas: O diabético urina muito e conseqüentemente terá que tomar muito líquido. Ele toma muito líquido, para poder eliminar o açúcar, por isto termina urinando com muita freqüência.
Como a entrada da glicose para as células fica muito prejudicada, apesar dela estar presente no organismo, persiste a sensação de fome. A desidratação que pode ocorrer no diabético costuma levar a um cansaço muito grande. O excesso de açúcar na urina e no sangue costuma alimentar fungos e bactérias, levando a infecção de pele.
O tratamento da doença requer a intervenção de um médico. Quem já desenvolveu a doença, deve imediatamente iniciar o tratamento médico, pois as grandes complicações da doença costumam vir muito rapidamente: cegueira, perda dos rins, doença das coronárias, impotência sexual e outras.
Existe uma predisposição genética para o desenvolvimento da doença. Entretanto, os hábitos do indivíduo vão determinar se este vai desenvolver a doença ou não. Assim, por exemplo, 4 em cada 5 diabéticos são obesos, são gordos. Os gordos, também aqui, só levam desvantagem. O negócio é, então, cada um assumir o controle de si, para que a doença não se desenvolva. Assim, deve-se fazer o controle do peso ! Deve-se evitar ingerir calorias em excesso, ou seja, comer menos e fazer mais exercícios. O consumo de açucares deve seja banido da alimentação. Comer muita doçura e tomar muito refrigerante normal, aumento o risco de desencadear a doença. Acabe com a barriga ! Pessoas com excesso de gordura na região abdominal correm mais risco de terem a doença, pois a chamada gordura visceral libera mais ácidos graxos livres, responsáveis pelo aumento da resistência à insulina. Faça ginastica ! Esta provoca um aumento da sensibilidade das nossas células à insulina. Assim, mesmo com menos insulina no nosso organismo, já poderemos queimar a glicose necessária. Portanto, Mexa-se, faça aeróbica, caminhe, corra, nade ou ande de bicicleta, pois estes são os melhores exercícios contra a doença.
