As ruas Pedro Grünhauser, Getúlio Vargas, Antônio Carlos e 7 de Setembro, para além da movimentação comercial, são conhecidas pela tranquilidade de morar. Alguns moradores chegaram nestas ruas há muitos anos, quando nem se tinha calçamento com paralelepípedos, e foi ali que construíram suas moradias e famílias.
Um desses casos é do casal Lourdes Maria Rohde, 77 anos, e Alvario Rohde, 79. Assinantes da Folha do Mate desde 1983, eles moram na rua 7 de Setembro, no bairro União, desde 1988. Quando chegaram no bairro, não tinham muitos vizinhos e a rua recebeu calçamento e canalizações de esgoto mais tarde.
De acordo com Rohde, é tranquilo morar no local, mas, de um ano para cá, percebe-se aumento no trânsito. “Muitos caminhões passam aqui, acredito que devem desviar do asfalto”, afirma o aposentado. Lourdes também destaca o desnível da rua e os buracos que forçam as pessoas a diminuírem a velocidade. Com a perspectiva de asfaltamento da rua, que deve ocorrer no segundo semestre deste ano, o casal teme que os veículos andem ainda mais rápido. “Nos preocupamos com a velocidade, é uma descida, se não ter controle, os motoristas se perdem fácil”, comenta a idosa que foi professora desde os 18 anos.
Na rua Antônio Carlos desde a década de 70
Na rua Antônio Carlos os aposentados Odilo Hackenhaar, 79 anos, e Acélia Agnes Hackenhaar, 83, moram desde 1972. Foi no endereço que o casal construiu a família com três filhos. Odilo destaca que quando chegaram no local, a estrada era de ‘caminho de roça’ e só depois da grande enchente de 1974 que a rua foi calçada. Eles relembram que ao comprar o terreno, em frente tinha um campo de eucaliptos e não havia muitos moradores no bairro.
Hoje, apesar de morarem em meio a dois estabelecimentos comerciais, Acélia afirma que é tranquilo residir na rua. No entanto, Hackenhaar considera que a limpeza da rua precisa ser melhorada. “Caminho bastante pela manhã, e tem trechos aqui perto onde a calçada está tomada de mato e lixo.”
“Aqui é bom de morar, gostamos bastante da vizinhança também.”
ACÉLIA HACKENHAAR
Aposentada
Local seguro para os netos brincarem
O casal de aposentados Milania e Marino Schuster, 66 e 67 anos, respectivamente, são moradores da rua Getúlio Vargas desde 1999 e consideram o local muito tranquilo e seguro. Muito se deve ao fato rua ser fechada em um dos lados, onde está a empresa Venax Eletrodomésticos.
“Aqui é ótimo de morar, os netos adoram vir nos visitar e brincar na rua, jogam vôlei e futebol, e ficamos mais tranquilos, porque o movimento de veículos é pouco”, afirma Milania, que é avó de Thaís, Rafael, Camille e Lívia.
Schuster enfatiza que a vizinhança também é muito boa e que todos cuidam dos seus terrenos, mantendo a rua sempre muito bem cuidada e limpa. “Não tem do que reclamar”, reforça. O casal conta que a escolha de morar no bairro Morsch foi por uma coincidência, já que o antigo morador do local queria ir para o interior, então foi feita uma troca. Antes, os aposentados moravam em Arroio Bonito, interior de Mato Leitão. Eles são assinantes do jornal Folha do Mate há 14 anos.
“Rua e bairro muito tranquilos”, afirma morador
Morador da rua Pedro Grünhauser há quase 30 anos, Ereneu Goettems, 60 anos, reside no bairro União, próximo da Escola Odila Rosa Scherer. Ele explica que o terreno foi adquirido de amigos e o local sempre foi uma boa opção para a família. “Não posso me queixar de morar aqui, é uma rua e bairro muito tranquilos”, afirma Goettems, assinante da Folha do Mate desde 2010.
Há 15 anos, no mesmo local, ele empreendeu e hoje é proprietário de um bar. Ele comenta que a localização é boa também para o comércio e consegue atrair os clientes, a maioria conhecidos e amigos. Na avaliação dele, a maior mudança, do tempo em que passou a residir no local até hoje, é no número de moradores, que cresce cada vez mais.
