Uma das coisas que mais me fascina no jornalismo e me faz admirar os jornalistas é o improviso. Eu sou uma aprendiz a jornalista e ainda nem comecei a faculdade de jornalismo, que, há 4 anos, decidi escolher como futura carreira profissional, mas já me habituo a este trabalho e convivo com jornalistas e futuros jornalistas aqui na Folha do Mate.
O improviso, geralmente, ocorre nas horas mais inesperadas e o jornalista se vê obrigado a ‘se virar nos 30’, como é dito por aí. Eu, particularmente, acredito que um bom jornalista é aquele que sabe improvisar, que sabe contornar as situações mais inusitadas, sem deixar o público perceber. é claro que o pessoal que trabalha nos bastidores e na própria equipe, pela convivência e experiência, nota o erro e o faz parecer perceptível.
O jornalismo, por si só, depende de eventos, em sua maioria, imprevisíveis e a carreira também exige paciência para conseguir a informação, flexibilidade para lidar com acontecimentos de última hora e improviso quando as coisas não saem como o esperado e planejado. E como diria o famoso repórter Caco Barcellos: “o jornalista é aquele que fica a vida toda esperando o nada virar alguma coisa.”