A Uamva vai mesmo ser extinta?

O Executivo de Venâncio Aires enviou para a Câmara de Vereadores um projeto de lei que prevê modificação na formatação do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema). E o que me chamou a atenção é que a alteração envolve a União das Associações de Moradores de Venâncio Aires (Uamva), entidade que, de acordo com informações contidas na justificativa do projeto, pediu seu desligamento do Condema porque está em processo de extinção.

Nestes mais de oito anos em que estou na Capital Nacional do Chimarrão, lembro de ter tentado contato com a Uamva algumas vezes, e recordo também que era sempre um desafio conseguir algo relacionada à entidade. Na minha memória, sem pesquisa, vem o nome da servidora Vera Tuppel como uma das lideranças da Uamva, em algum momento. Não sei quem está na diretoria agora, se é que ainda tem alguém.

Minha reflexão vem no sentido de que a Uamva é um importante espaço para debates e encaminhamentos de demandas da comunidade, pois congrega todas as associações de moradores do nosso município. Vamos simplesmente assistir ao fim? Ninguém tem interesse ou disponibilidade de assumir esta função. Fácil eu sei que não é – basta ver a dificuldade enfrentada pelas comunidades do interior, que estão vendo suas diretorias cada vez menos numerosas, fato que certamente se repete nos bairros do perímetro urbano -, mas é de se pensar em uma alternativa para a Uamva. Caso contrário, as associações ficarão órfãs e o senso de coletividade estará um pouco mais perdido.

Leitor relata situação incômoda

O leitor Sergio Luis Kistemacher entrou em contato com a coluna para pedir providências em relação a uma situação que vem incomodando ele e outros moradores do ponto conhecido como Travessão, estrada que leva até Linha Tangerinas, logo depois da Comunidade Católica de Linha Sapé. No local, foi instalada uma lixeira comunitária, só que a estrutura não é suficiente para armazenar todo o lixo destinado por quem reside nas proximidades, e o material acaba se espalhando.

Kistemacher sugere, como solução, que a Prefeitura disponibilize uma lixeira maior. Além disso, ele pede também que os usuários da estrutura acondicionem corretamente o lixo, bem como os catadores não deixem sacolas rasgadas e restos de resíduos jogados fora da lixeira. Embora esta coluna seja, de preferência, para tratar de pautas políticas, também tenho apreço pelas demandas comunitárias e abro espaço para a solicitação, na tentativa de ajudar.

Rapidinhas

• É inaceitável que a RSC-287 – no trecho entre Venâncio Aires e Novo Cabrais – tenha tantos buracos. Todos sabemos que a rodovia será duplicada e ganhará em qualidade, mas fato é que a concessionária arrecada o suficiente para, pelo menos, providenciar alguns tapa-buracos. Pagar pedágio para desviar de ‘panelões’ também já é demais.

• As tristes histórias da enchente, carregadas de drama e impotência, se acumulam a cada dia. Diferentes regiões do Rio Grande do Sul têm sido atingidas pelas cheias de mananciais e as narrativas são muito semelhantes: perdas e prejuízos. Quem não perde ente querido já se dá por satisfeito, em especial as pessoas que residem perto de leitos de rios e arroios e se dizem acostumados com as enchentes. Até quando esta situação?



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

Clique Aqui para ver o autor

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

DESTAQUES

Template being used: /bitnami/wordpress/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido