A vasectomia é um procedimento que continua gerando muitas controvérsias. Aliás, como todas as situações polêmicas, sempre há os que defendem e há os que condenam sua prática. Na realidade, trata-se de uma cirurgia de esterilização masculina como método de controle da natalidade. Nos dias de hoje, torna-se cada vez mais necessário um adequado planejamento familiar. Passou a época em que os casais podiam ter seus oito, doze ou até quinze filhos. É preferível ter um ou dois filhos, aos quais se pode proporcionar uma educação e instrução satisfatórios, do que “jogar” filhos despreparados em um mundo cruel e competitivo.
Há outros métodos contraceptivos como o uso de pílulas anticoncepcionais, do DIU, do diafragma vaginal, de métodos naturais como a “tabelinha”, coito interrompido ou o condom ( camisinha ). Entretanto, todos apresentam seus riscos de falha. Em outras palavras, há vantagens e desvantagens na sua utilização. A laqueadura tubária na mulher e a vasectomia no homem são considerados métodos de esterilização definitivos e que impedem o casal de gerar filhos.
Mas, qual é o método que deve ser escolhido?
Em primeiro lugar, o casal, com o auxílio do médico especialista deve discutir os riscos, benefícios e eficácia de cada método. A reversão da esterilização é possível em alguns casos, entretanto, depende de micro cirurgias bastante complexas e, portanto, com resultados parciais.
A vasectomia vem a ser uma pequena cirurgia que consiste no seccionamento do pequeno canal que conduz os espermatozoides produzidos nos testículos, impedindo a sua eliminação durante a ejaculação. Como se trata de um procedimento feito sob anestesia local, apenas requer repouso no dia da cirurgia. Após a cirurgia, a atividade sexual continua requerendo a utilização de outros métodos anticoncepcionais até que, passados sessenta dias, o espermograma mostre ausência de espermatozoides no líquido seminal.
O procedimento é seguro e não costuma apresentar complicações, quando observados os cuidados pós-operatórios recomendações do urologista. Da mesma forma, não interfere no desempenho sexual, isto é, não causa impotência e também não há qualquer prova de que venha a causar câncer.